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Polémica

Carrilho defende em tribunal: “A Bárbara deu-me um belo golpe do baú”

Manuel Maria Carrilho considera que Bárbara Guimarães se aproximou dele para lhe dar "um belo golpe do baú". O antigo político acusa a 'ex' de o ter "roubado" e afirma ter sido "generoso" por ter aceitado ter filhos quando já tinha 53 e 59 anos.
Por João Bénard Garcia | 13 de fevereiro de 2017 às 23:16
bárbara guimarães, carrilho
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manuel maria carrilho
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Bárbara Guimarães
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Bárbara Guimarães
bárbara guimarães
manuel maria carrilho

Interrogado em tribunal por Pedro Reis, advogado da apresentadora Bárbara Guimarães, o ex-ministro socialista da Cultura, Manuel Maria Carrilho, assumiu, convicto, ter sido vítima de um ardil matrimonial quando assinou, em 2003, os papéis do casamento com a estrela da SIC: "Os primeiros passos foram dados por ela em direção a mim. O golpe do baú foi mais tarde: a casa, os filhos, os bens… e que belo golpe do baú", vincou, quando interrogado pelo causídico sobre uma frase que, alegadamente, terá dito no banco dos réus: "a ‘mulher’ deitou a mão a um ministro".

manuel maria carrilho
manuel maria carrilho Foto: cofina media

Entre vários assuntos escalpelizados em tribunal, houve um que exaltou soberanamente os ânimos de Manuel Maria Carrilho e fê-lo falar em tom de comício: os bens do casal, os mesmos que afirma terem-lhe sido "roubados".

"Estive uma hora na minha antiga casa para marcar os meus pertences com 'post-its'. Os catálogos de exposições que guardo desde os meus 18 anos, obras literárias e de pintura com dedicatórias personalizadas, um candeeiro da 'Paris-Sete' e mais duas cadeiras do Oliveira Dias que me foram oferecidas e que não me foram devolvidas. Além disso fui impedido de entrar no 'closet' onde tinha 20 mil euros no cofre, a estante do automóvel do meu pai e o relógio do meu avô Nuno, o 'dlin-dlão', como lhe chama a Carlota, que está prometido ao Dinis Maria desde o seu primeiro dia de vida", descreveu.

SER PAI AOS 50 FOI "GENEROSIDADE"

Durante a manhã desta segunda-feira, dia 13, Manuel Maria Carrilho foi interrogado pela procuradora do Ministério Público Nadine Xarope, que lhe pediu para descrever os seus sentimentos de parentalidade tardia, solicitação a que este acedeu com facilidade. "Fui de uma generosidade ter aceitado ter filhos aos 53 e aos 59 anos. Aos 50 anos já tinha filhos com 30 e até netos. Tive que voltar a mudar fraldas, dar biberões e obviamente que a Bárbara me deve agradecer a generosidade que tive de aceitar ter filhos numa idade em que só queria alguma tranquilidade", explanou.

Manuel Maria Carrilho, Ernesto Neves, Kiki Neves, Bárbara Guimães
Manuel Maria Carrilho, Ernesto Neves, Kiki Neves, Bárbara Guimães Foto: Cofina Media

Assumindo como seu defeito maior a "ingenuidade", o candidato derrotado em 2005 à Câmara de Lisboa apresentou-se ao tribunal, qual Egas Moniz, o aio mártir do rei D. Afonso Henriques, reconhecendo como seu crime maior – supõe-se que com alguma ironia – "o excesso de dedicação doméstica", apesar de se sentar efetivamente no banco dos réus por 24 crimes bem tipificados no Código Penal. A saber: um crime de violência doméstica e 23 crimes de difamação.

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Agressividade obriga Manuel Maria Carrilho a ir ao psiquiatra

 

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