
Marina Mota, que este sábado completou 55 anos, já teve o mundo do espetáculo em Portugal aos seus pés. É atriz, encenadora, produtora, argumentista, fadista, mãe e mulher solitária que ama os seus dois ex-companheiros, o pai da filha Érica, Carlos Cunha, e o antigo futebolista Oceano.
A vida corre diferente para Marina Mota, que em entrevista ao Observador, lamenta a queda de protagonismo na sua carreira e aproveita a oportunidade para negar mais uma vez o vício pelo jogo - que chegou a fazer muitas manchetes de revista em 2010 - embora admita que acaba por ir mais vezes ao casino do que gostaria.
"Vou ao casino há 35 anos, de repente lembraram-se que eu ia ao casino. Agora, se me pergunta se acho que é uma coisa saudável e se gostava de ir menos vezes? Sim, gostava. E às vezes dou por mim a pensar: o que é que estou aqui a fazer? Estou aqui a gastar. Mas, atenção, nunca gasto o que não posso. Gosto muito de andar com a minha cabecinha levantadinha", explica Marina.
"Acho engraçado quando falam do vício do jogo, porque quando estive a trabalhar no Casino da Figueira com o Filipe La Féria não me lembro de ter entrado uma vez no casino. Se entrei fui lá beber café e saí. Ao Casino de Lisboa fui não sei se duas ou três vezes. Em relação ao Estoril, moro ali perto, estou sozinha, e é um sítio que se acabar de jantar e se quiser beber um café é confortável para mim estar sozinha ali", explica Marina, acrescentando: "Quando saio e se estou sozinha é porque não quero conversar. Se só vou beber um copo e relaxar a cabeça vou para ali, em frente a uma máquina, ponho dinheiro e jogo. É isto que acontece."
A estrela do teatro de Revista no Parque Mayer e de programas como 'Bora lá Marina', 'Ora Bolas Marina', que atualmente pode ser vista em 'Espelho D'Água' no papel de Salette Silva, reconhece nesta entrevista ao Observador ser uma mulher de paixões que ainda sente amor por Carlos Cunha e Oceano, os dois únicos relacionamentos que assumiu na vida, homens com quem ainda mantém uma forte amizade. "