José Mourinho vive dias de aflição. O treinador do Manchester United está preocupado com a segurança dos filhos, Matilde, de 20 anos, e José Mário, de 17, no seguimento do atentado terrorista em Manchester que tirou a vida a 22 crianças e jovens e fez várias dezenas de feridos. O número de mortos poderá ainda vir a aumentar, uma vez que cerca de 20 pessoas estão em estado crítico.
O ataque, perpetrado por um membro do Daesh nascido no Reino Unido, não só foi o mais mortífero naquele país desde os atentados de 2005, como foi o primeiro a focar-se num grupo de jovens, já que o bombista suicida fez-se explodir à porta de um concerto de Ariana Grande, uma cantora pop com um público-alvo maioritariamente composto por crianças e adolescentes.
Apesar dos filhos de Mourinho viverem em Londres, todo o país está em alerta máximo. A primeira-ministra britânica, Theresa May, acaba de elevar o nível de ameaça de 'grave' para 'crítico', o que significa que as autoridades britânicas admitem a possibilidade de um ataque iminente.
Esta quarta-feira, dia 24, realiza-se em Estocolmo, na Suécia, a final da Liga Europa de futebol, que será disputada pelo Manchester United e pelo Ajax. A UEFA já garantiu que o jogo irá decorrer tal como previsto, mas sob "fortes medidas de segurança".
