
O caso contra o milionário nova-iorquino Jeffrey Epstein, o milionário acusado de tráfico sexual de menores amigo de Donald Trump e do príncipe André, terminou com a sua morte, no último sábado, a 10 de agosto, um aparente suicídio na cela da prisão de alta segurança onde aguardava julgamento, em Manhattan. Felizmente, algumas das vítimas que acusaram Epstein solicitaram à justiça dos Estados Unidos da América que não encerrem as investigações – pedido que foi apoiado e reforçado por políticos do mesmo país. Com a continuação das denúncias, uma das principais suspeitas de conspiração é a ex-namorada e amiga de Epstein Ghislaine Maxwell. Ao que tudo indica, a socialite inglesa de 57 anos teve um papel fundamental no recrutamento de raparigas menores para serem abusadas por Jeffrey e outros homens. E de acordo com o jornal 'The Washington Post', as autoridades estão a ter dificuldade em localizá-la.
Maxwell era referida pelas adolescentes aliciadas como a "madame". Era ela quem alegadamente ia buscar as jovens a liceus e deixá-las em spas ou na casa de Epstein. Era também Maxwell quem organizava os horários das massagens, que viriam a ser o ponto de partida para os abusos sexuais na maior parte das vezes.