
Uma noiva lavada em lágrimas. É assim que todos se lembram de Charlene no seu maravilhoso vestido de noiva Armani a caminhar ao lado do seu príncipe, Alberto do Mónaco, naquele 1 de Julho de 2011. O choro tornou-se o tema central deste matrimónio, seguindo-se o escândalo da lua de mel na África do Sul, onde os noivos dormiram em quartos separados. Ao longo destes anos Sua Alteza Serenísima, a princesa Charlene continua a sofrer com o casamento que de conto de fadas nada tem. Chamam-lhe a princesa triste pois sempre surgiu em público de semblante sério, com a tristeza estampada no rosto e onde raramente sorri. Agora tem sorrido mais, quando surge com os seus filhos gémeos, os bebés Jaques e Gabrielle, de dois anos.
Por causa dos gémeos ela e Alberto ter-se-ão unido mais mas continuam sem se livrar dos rumores de que o seu casamento é de fachada. E sempre que isso sucede recorda-se a véspera do casamento real que o principado do Mónaco tanto ansiava mas que ficou entristecido pelas lágrimas da princesa e pelas notícias de que ela, a antiga nadadora campeã olímpica da África do Sul teria tentado fugir nas vésperas do enlace quando descobriu que o seu noivo e futuro marido tinha uma filha ilegítima. De acordo com as notícias da época funcionários do palácio terão encontrado Charlene já no aeroporto de Nice e convencido a noiva a voltar para o Mónaco. O principado desmente esta situação, mas os rumores continuam.
Seguiu-se depois a notícia de um polémico acordo pré-nupcial assinado pela jovem e em que esta após cinco anos de matrimónio e depois de ter dado o desejado herdeiro poderia, enfim, pedir o divórcio e sair do Mónaco com 350 milhões de euros. Porém, perderia o direito total ao filho ou filhos. Os cinco anos já lá vão, Charlene continua casada, não existindo provas de que de facto seja este o conteúdo do acordo pré-nupcial.
Cansada do afastamento do príncipe Alberto, da frieza da família Grimaldi, incluindo as princesas Carolina e Stephanie, Charlene via-se sozinha no principado, até que a mãe, Lynette e os dois filhos, Gareth e Sean irmãos de Charlene se mudaram de África para o Mónaco.
Mesmo assim, Charlene foi muito criticada por sair muitas vezes do principado para escapadelas com amigos. E era nessas alturas que se via a princesa a rir, descontraída e com ar feliz. Muitas foram as vezes em que foi notícia por estar com amigos homens longe de casa e sem Alberto. Só com a gravidez e a chegada dos gémeos, onde correu também os rumores que eram resultado de fertilização in vitro, a princesa acalmou. Acomodou-se à vida no principado, embora esteja muitas vezes numa casa que tem em França.
Apesar da tristeza a sua elegância e bom gosto na escolha dos modelos que usa nos eventos protocolares são destaque em todo o mundo. Porém, se de início os monegascos pensavam que iriam ter na bela sul-africana uma substituta da princesa Grace depressa perceberam que o feitio da mulher do príncipe regente em nada é semelhante ao da sua malograda sogra.
A chegada dos gémeos trouxe finalmente a Charlene a calma e a paciência para se manter sua Alteza Sereníssima a princesa do Mónaco. Até Alberto, com a chegada dos filhos está mais sorridente e mais cúmplice da mulher.