Com síndrome de Asperger e vegan, Greta Thunberg é, aos 16 anos, o rosto da luta mundial contra crise climática. Em apenas um ano, a jovem sueca ganha cada vez mais mediatismo. Só que o seu ativismo ambiental está a ser manchado por suspeitas crescentes de que há organizações a tirar grandes dividendos financeiros da luta da "menina verde".
Na Suécia, o seu país natal, foram publicadas notícias de que os pais, Malena Ernman, cantora lírica, e Svante Thunberg, ator e produtor, estão a embolsar avultadas somas de dinheiro.
Enquanto Malena abandonou a carreira artística para se dedicar à filha mais nova, Beate, de 13 anos,
também ela, tal como Greta, portadora TDAH [Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade], já Svante ocupa-se em exclusivo à agenda da ativista adolescente, acompanhando-a em todas as suas viagens pelo mundo.
Os pais de Greta Thunberg, a ativista sueca
O casal Thunberg já veio várias vezes a público negar que esteja a ganhar dinheiro à conta do ativismo da filha. Contudo, os seus nomes estão ligados à
Tonträgerverlags Northern Grace AB e à Ernman Produktion AB, duas sociedades anónimas, que segundo o serviço sueco de informação de crédito, Ratsit AB, também estão ligadas ao ramo imobiliário. O presidente destas duas empresas é Svante Thunberg.
O jornalista Andreas Henriksson garante que o ativismo de Greta começou por ser "uma campanha de marketing para o lançamento do último livro da mãe". Depois, há nesta possível campanha a mão de Ingmar Rentzhog, cuja empresa projetou a imagen de Greta a nível internacional.
Entretanto,
o jornal 'Svenska Dagbladet' publicou um artigo sobre as "ligações" entre o promotor Rentzhog e o 'The Club of Rome', o projeto ambientalista de Al Gore. Só em 2018, a ONG 'Não Temos Tempo', fundada por Rentzhog e incentivada pelos Thunberg,
já arrecadou 9 milhões de euros.