Depois de um Natal com regras menos rígidas, que levou a um aumento exponencial de novos casos e mortes por covid-19, António Costa anunciou esta quarta-feira o que já era esperado:
o país vai entrar em novo confinamento, semelhante ao de março de 2020.
No entanto, há pelos menos 3 diferenças: será por mais tempo - o primeiro-ministro aponta para um mês -, as escolas não irão fechar e os supermercados não terão restrições de horários.
Nas redes sociais, António Costa
deixou uma mensagem mais pessoal aos portugueses, mostrando-se solidário com aqueles que serão mais duramente afetados pelo novo confinamento.
"Sabemos bem o que custa sacrificar a liberdade, mas todos sabemos que a vida não tem preço", começou por escrever.
"O preço que estamos a pagar com a pandemia é insuportável (...)
Tenho bem consciência do que isto significa para todos, muito em especial, para os que vivem a angústia de perder o emprego, ou os que lutam desesperadamente por manter as suas empresas em funcionamento. O conjunto de medidas económicas vai ser renovado e alargado e todas as atividades que são encerradas terão acesso automático ao layoff simplificado", revelou.