O Presidente da República afirmou esta sexta-feira que Cristiano Ronaldo jamais deixará de ter um papel desportivo e nacional apesar de estar "envolvido na justiça", por alegada violação de uma mulher norte-americana.
"Eu não mudo de ideias quanto ao papel desportivo e nacional que alguém que hoje está envolvido na justiça teve na vida do nosso país. Isso existe e é uma realidade", afirmou o chefe de Estado referindo-se às queixas da norte-americana, Kathryn Mayorga, de que teria sido violada, em 2009, por Cristiano Ronaldo.
Acusado de violação, CR7 vive os piores dias da sua vida
Recorde-se que se terá passado entre as quatro paredes de um quarto do apartamento 57306 do The Palms Place Casino Resort, em Las Vegas, na madrugada de 13 de Junho de 2009, a noite fatídica que acabou com uma acusação da ex-modelo Kathryn Mayorga de que Ronaldo a violou sem consentimento no ânus, durante cinco a sete minutos, e que terminou o ato ejaculando na mão.
Ronaldo conheceu Kathryn Mayorga na discoteca do hotel, onde a mulher trabalhava na zona do bar como chamariz para atrair clientes. O jogador caiu no isco do consumo no bar e acabou a noite a dançar com Kathryn e uma amiga loira, chamada Jordan, na zona VIP da discoteca.
O processo que consta na Polícia, com o testemunho de Mayorga, descreve que o jogador terá entrado na casa de banho, com o órgão sexual à mostra, tentando forçar relações sexuais com ela e "implorando que lhe tocasse no pénis por 30 segundos", acto que esta terá recusado. Ronaldo terá pedido à morena misteriosa para lhe fazer sexo oral, mas ela também terá recusado, alegadamente rindo-se dele. CR7 ter-lhe-á pedido um beijo para a deixar ir embora, ela acedeu e o momento ter-se-á descontrolado: "Ele veio para cima de mim com muita força e disse-lhe que não!"