Maria Botelho Moniz tem por hábito usar as redes sociais para homenagear anualmente o noivo, Salvador Quintela, que
morreu num acidente de viação em março de 2014, quando ambos tinham 29 anos de idade. Maria e Salvador namoravam há 10 anos
e iam casar daí a 6 meses, em setembro desse mesmo ano.
A apresentadora da TVI,
que continua solteira desde então, já falou várias vezes sobre a dor de ter perdido o seu grande amor e de ter visto destruídos
todos os seus sonhos e planos para o futuro.
No ano passado, Maria Botelho Moniz relatou
o que viveu na fatídica noite do acidente a Daniel Oliveira, no 'Alta Definição', da SIC.
"Com a morte do Salvador,
eu senti a minha alma a morrer", começou por contar, acrescentando: "Eu soltei um som – que nunca mais soltei na vida –, é uma coisa que vem daqui de dentro, é
o som da tua alma a ser destroçada".
"Eu acordei por volta das cinco da manhã sobressaltada. Eu sabia, sabes?
É uma intuição, é qualquer coisa... acordei sobressaltada com uma dor no peito e ele não estava ao meu lado. Era suposto já ter chegado e não tinha chegado. Comecei a ligar para o telefone dele, ninguém atendia, comecei a entrar em pânico,
até que finalmente me atendeu um polícia, fez umas perguntas muito estranhas, depois percebeu que eu era a namorada dele (...) e disse-me
'olhe, ele não está nada bem. Agora não posso falar, já voltamos a falar'. Desligou-me o telefone e eu fiquei com aquela informação 'ele não está nada bem', mas não está nada bem onde? O que é que aconteceu? Passado um bocado (...) peguei no telefone outra vez, voltou a atender-me o mesmo polícia que me diz 'espere só aqui um minuto, eu vou passar-lhe aqui ao médico que o socorreu' e passou-me a um senhor (...) que disse: '
Eu fiz tudo o que podia, mas não o consegui salvar'.
As fotos mais íntimas de Maria Botelho Moniz
"De repente, tu sabes o que é que ouviste... mas não é real", revelou então.
"Sinto a alma a morrer, solto o tal som e fiquei dormente, completamente dormente. Lembro-me de olhar fixo no chão, balançar, e começar a dizer repetidamente 'o que eu vou fazer?'.
Parecia que estavam a passar slides daquilo que eu achava que a minha vida ia ser 'isto já não vai acontecer, isto também não, isto também não... e tu nunca mais o vais ver'. Parei, os meus olhos encheram-se de lágrimas e a frase seguinte foi: 'Eu quero a minha mãe’. Quando te levam tudo, tu só queres a tua mãe'", contou emocionada.