
Posto isto, é cedo para fazer balanços, até porque a apresentadora, mesmo não sendo aquela que apaixonou o País há muitos anos, é melhor do que Maria Botelho Moniz; que a cumplicidade com Cláudio Ramos há de crescer com o tempo; e, por fim, que a dinâmica e a agressividade dos temas e das rubricas, aliadas às polémicas com convidados e comentadores em estúdio, irão fortalecer o formato.
Agora, para haver um final feliz, Cristina vai ter de se focar no ‘Dois às 10’, empenhar-se e trabalhar em equipa, porque este é um desafio importante na sua carreira e, principalmente, na estratégia de José Eduardo Moniz na TVI, que dá tudo pelo regresso à liderança. Sempre defendi aqui, quando se deu o seu regresso a Queluz de Baixo, há três anos, que o seu lugar, apesar de ser diretora e administradora da Media Capital, era (é) nas manhãs, e continuo a acreditar que estou certo.
2. A SIC continua de parabéns, pois ganhou novembro à TVI, por escassas 4 décimas. São 57 meses consecutivos, o que é uma obra de todos os que trabalham na estação, e gostei de ver Daniel Oliveira a escrever que ‘Hell’s Kitchen Famosos’, sem ganhar nas audiências, "apresenta um ótimo serviço ao domingo à noite". O diretor de Programas é sempre capaz de inovar – tiro-lhe o chapéu por isso – e não me admiraria que em dezembro este discurso se aplicasse à novela ‘Papel Principal’, um verdadeiro flop.
3. Tânia Ribas de Oliveira recebeu João Baião em ‘A Nossa Tarde’, da RTP1, proporcionando mais um belo momento de TV. A cumplicidade e a genuinidade são tão grandes entre os dois, que não me surpreendeu nada que tivessem batido Manuel Luís Goucha (TVI) e Júlia Pinheiro (SIC). Os portugueses adoram-nos. Muito.