Ao ataque, meus piratas. Poderia ser o título das cenas destes últimos dias na casa do 'Big Brother'. Com a saída da única concorrente com atitudes adultas, que por isso mesmo oferecia um motivo de foco de atenção aos outros concorrentes, agora cada um se mostra de forma mais transparente.
Esta semana começo pelo Toninho do bigode e a sua permanente atitude de bicha fastidiosa, implicando e atacando todos os que o contrariam. O miúdo não consegue controlar o seu mimo. O comportamento da Débora é estúpido, o Ricardo é burro e não entende nem tem noção, ao Rafael sugere um par de estalos para acordar e se fazer à vida, passa por cima do Bruno como um camião a esmagar um obstáculo, e por aí vai.
E esta é mesmo a relação do Toninho, que melhor mostra o quanto é hipócrita. Se por um lado tenta sistematicamente excluir o Bruno, seja nas nomeações, nas críticas e nas não escolhas para companhia, por outro, quando o Bruno não o escolhe a ele, e nas suas palavras, já acha que "as manas" se deviam apoiar. À Ana Barbosa quase a fez explodir. Ela com um ataque de ansiedade, e ele não se calava, criticando-a e mandando-a controlar-se. Uma falta de empatia, uma falta de sensibilidade, uma arrogância infinita e uma prepotência atroz.
Só não escrevo que ele parece ter o rei na barriga, porque, segundo se acha, o rei é ele mesmo. Verdadeiramente aquilo que no meu tempo se chamava um triste-coitado. Ainda quis dar lições, mas espalhou-se ao comprido. Neste fim de semana reclamava porque ninguém sabia o significado de "criado", que ele tantas vezes explicou. Como se costuma dizer, acabou por "partir o verniz", e foi ele próprio a mostrar que a sua cultura é... assim pobrezinha. Confundiu o significado da palavra "criado", pessoa que presta serviços domésticos, empregado, com a origem histórica dessa palavra, que, no passado sim, seria alguém que cresceu, que foi criado, na casa do patrão a quem chamaria senhor. Enfim, julga-se um rei e não passa de um pirata. Um piratazinho.