Uma comunidade contaminada pela incapacidade do juízo crítico e fome de saber está condenada ao fracasso e a ser dominada pelos medíocres que se formaram em ‘chico-espertice’.
Nos últimos tempos multiplicaram-se movimentos anti-científicos, de índole salvífica. É neste contexto que deve ser compreendida a atitude de certos pais que recusam vacinar os seus filhos, deixando-os expostos a uma imensidão de riscos em que a morte espreita.
Em nome de uma fé cega, e sem vigilância crítica, é possível encontrar resquícios do Portugal antigo, medieval, sujeito à crença, dominado pela crueldade de um sacerdote. Foi assim há muito tempo. É assim hoje.
É vulgar encontrar pais que exaltam as virtudes dos seus filhos – o que não é de estranhar – com um conforto especial. A explicação é invariavelmente a seguinte: é muito sossegadinho. Não brinca na rua e passa o tempo fechado no quarto em frente ao computador.
Dentro dos prazos, saiu a Acusação contra Rosa e Fernando, acusados de em coautoria terem assassinado o marido da primeira, o triatleta Luís Grilo. Agora, que sabem o que defende o Ministério Público, é chegada a hora de conhecermos a perspetiva da Defesa dos dois presumíveis autores.
As aventuras e desventuras do hacker Rui Pinto, que desvendou segredos dos grandes clube portugueses, sendo criminosas possuem laivos de um romantismo justiceiro.
É sabido que a luta contra a violência doméstica vai ser um combate de longa duração. Deram-se alguns passos importantes ao longo das últimas duas décadas, embora lentos.
Não tenho dúvidas de que qualquer debate, abaixo-assinado, manifestação, contra a violência doméstica não tem efeitos imediatos no que respeita aos seus resultados.
A Assembleia da República, com carácter excepcional, devia aceitar legislar no sentido de escutas, gravações de voz, gravações de imagem fossem consideradas legítimas para provar uma naipe de crimes que vão do assédio, à violência doméstica, passando pelos crimes sexuais.