A Assembleia da República, com carácter excepcional, devia aceitar legislar no sentido de escutas, gravações de voz, gravações de imagem fossem consideradas legítimas para provar uma naipe de crimes que vão do assédio, à violência doméstica, passando pelos crimes sexuais.
Escutamos os governantes que adoçam a coisa. Os especialistas que lhe metem acidez. Ficamos a saber tudo sobre helicópteros e regras (não cumpridas) de Protecção Civil comodamente revoltados no sofá.
Ser carcereiro deve ser uma das piores profissões do mundo. Ainda por cima muito mal pagos. No caso português, mal pagos, com falta de efectivos, e sem expectativa. O crime dos guardas prisionais é a sua profissão.
Há responsáveis na tragédia de Borba: o ministèrio da Economia, que licenciou, não fiscalizou, não controlou e permitiu que a avidez do empresário levasse a eito a ganãncia da exploração; as câmaras municipais.
A ser verdade esta história, Bruno de Carvalho, que ainda não há um ano era o pastor maior de um rebanho de servos acríticos, é o exemplar único que a história do desporto vai mostrar como o maior inimigo do Sporting.
Com frases tão assertivas como ‘prefiro ter as prisões cheias de bandidos do que cemitérios cheios de vítimas’. Este é o segredo da vitória de um homem menor, de um político medíocre contra as ignorantes élites brasileiras. E já agora contra as portuguesas.
As redes sociais tornaram-se num pântano de mentiras e ‘fake news’ instrumentalizadas e manipuladas para interesse político, manipulação de opinião e, até, decisão de voto.
As redes sociais não são más porque nelas lemos, e vemos, palavras ordinárias, frases ainda mais reles, porque o insulto tem rédea solta. Pelo contrário. São uma poderosa fonte de liberdade.