A culpa é destas bestas em que nos tornámos, incultos, estupidificados, paus-mandados que só sabemos obedecer a proibições e não conhecemos o sinónimo de liberdade de escolha e de pensarmos.
Do Pedro prefiro guardar o seu sorriso tão doce e tão despojado. Prefiro lembrar o seu trabalho dedicado a cada personagem, o seu tom sempre elegante e de cavalheiro, o seu amor pelo mar. É lá que ele se sentia livre. E é lá que viverá para sempre.
Nestes tempos insólitos, inimagináveis, estar no sofá a ver produtos de primeiro nível nos diferentes canais e plataformas de streaming exige-se. É disso que vamos falar hoje.
Se a fórmula 'Quem Quer Namorar com o Agricultor' resultara num simples reality show, por que não dar seguimento no produto mais acarinhado: a novela? Foi o que a SIC fez.
Se conseguirmos transportar esta história real para Portugal, conseguiremos entender bastante do que se passa com a SIC e a TVI e como se deu a transferência de público do canal tradicional das novelas portuguesas para o "novato" que, de um dia para o outro, descobriu a bola de cristal
O formato, até ver, sofisticou! Como? Perdida a inocência da primeira série e volvidas duas temporadas de 'Quem Quer Namorar com o Agricultor' - o parente simplório deste novo formato de realities - os candidatos passaram a saber "ao que vão".
Foi a transformar a televisão numa festa que João Baião cresceu e ganhou popularidade. Porque rapidamente percebeu que TV é entretenimento no seu estado mais puro, é fazer rir e chorar, é esquecer dramas do quotidiano, é alienar.