
Irene, uma septuagenária com problemas de audição, compreende-o melhor do que ninguém. "Eu sei, eu sei. Não tem de pedir desculpa nenhuma… Aceito que as pessoas que sabem mais do que eu me repreendam. Não sou de chorar e essas coisas assim… O senhor comoveu-me como pessoa. Quem o tiver como amigo que o mantenha."
Ljubomir é de facto uma caixinha de surpresas. Das boas. É um chef consagrado, dos melhores do País, mas também uma estrela da TV portuguesa, levando tudo à frente aos domingos, seja o ‘The Voice’, na RTP1, ou ‘A Máscara’, na SIC. Vale ouro. Muito ouro. Saiba a estação de Queluz de Baixo mimá-lo, tratá-lo como merece, fazê-lo sentir-se em casa, e tem garantida a vitória no dia mais importante, pelo menos durante 24 semanas por ano.
2. Felipa Garnel durou apenas cinco meses como diretora de Programas da TVI. Pouco tempo, portanto, e como se perspetivava, aliás, desde que assumiu funções em Queluz de Baixo. Sem experiência no cargo, numa estação à beira do abismo e com uma SIC numa dinâmica de vitória brutal após a contratação de Cristina Ferreira, a tarefa era hercúlea. Mas, mesmo assim, Felipa deu alguns valentes tiros nos pés. Não vai deixar saudades.
Sucede-lhe Nuno Santos, que já passou pela SIC e pela RTP e que sabe muito de televisão, na qual entrou em 1992. Saiba rodear-se de profissionais competentes, empenhados, ambiciosos e de confiança, montar uma estratégia que se aproxime mais dos portugueses, que toque o País, dos mais novos aos mais velhos, das mulheres aos homens, que os resultados, mais cedo ou mais tarde, aparecerão. 2020 promete mesmo!