
Não o está a fazer por egocentrismo ou vaidade. Está a fazê-lo porque sente que o momento é de exceção e acredita que, com a sua responsabilidade, pública e profissional, o deve fazer perante (todos) aqueles que o seguem. Que este é o seu contributo. Faz bem. De quarentena, Rodrigo voltou a surpreender-nos, desta vez sentado em frente ao seu computador:"Vim para casa 7 dias e estou cansado e nervoso, agitado por não estar na frente de batalha. Há tanto para fazer. Vejo o vídeo da TAP e sinto que fala por nós, e, sim, já chorei esta manhã, quero lá saber. Voltaremos a voar."
Depois de José Alberto Carvalho, o jornalista da SIC deu-se também a conhecer mais um pouco na sua intimidade, sem medo das bocas dos camaradas ou dos artistas das redes sociais. Quem disse que um homem não chora? Se defendo que uma estrela de TV não é de ferro, que tem sentimentos e deve assumi-los, agora ainda mais. O mundo mudou. E se for para sermos mais verdadeiros, melhor.
2. Marco Horácio anunciou um dia o adeus à SIC, onde esteve durante 17 anos. Agradeceu e disse que tinha chegado "a hora de seguir em frente". No dia seguinte, a ‘TV Guia’ ligou ao humorista, de 46 anos, e perguntou-lhe, entre outras coisas, se ia para a TVI. A resposta foi esta: "Não há trabalho, nem para mim nem para ninguém… Se houver algum canal que veja em mim potencial nesta altura…" No dia seguinte, a estação comunicou a sua contratação e a estreia de um programa seu de humor. Enfim, Marco, e fico-me por aqui: ‘A Vida Lá Fora’ teve 718 mil espectadores no domingo, com o ‘Circo de Monte Carlo’, na SIC, a fazer à mesma hora 1 milhão e 143 mil.