
Paulo Sá e Cunha, advogado de Manuel Maria Carrilho, desmontou e arrasou todas as teorias de acusação da apresentadora da SIC Bárbara Guimarães no processo em que esta acusa o ex-marido, Manuel Maria Carrilho, de a ter agredido física e psicologicamente e ainda de a ter difamado em 22 declarações feitas por este em entrevistas dadas em finais de 2013.
O advogado de Carrilho declarou que os episódios de violência e difamação contados por Bárbara e pelas suas testemunhas em tribunal ao longo dos últimos dois anos não são "credíveis, coerentes e verosímeis" e defendeu que a estrela da SIC nada tem de "simplória", como lhe chamou o seu advogado, Pedro Reis, também nas alegações finais, mas acredita antes que a apresentadora tem é muito de "sofisticada".
O defensor de Carrilho chamou a Bárbara Guimarães "diva de Carnaxide" e caracterizou-a como: "uma diva à escala local, com beleza pessoal e encanto, embora já não esteja tão jovem e tão fresca com a idade", defendendo que esta "não é vítima", mas antes "verdadeiramente manipuladora."
Sá e Cunha atribuiu "pouca credibilidade" aos depoimentos da apresentadora e sustenta que ela "mente". "Sinto-me a viver numa realidade virtual das revistas cor-de-rosa onde Bárbara mente. A assistente traça do marido o quadro do 'perigoso criminoso' e, de si, o da 'coitadinha da vítima'", disparou, defendendo que "quando se mente em tribunal a mentira contamina tudo". "E Bárbara Guimarães mentiu e não foi pouco", sublinhou, rematando que a apresentadora "nunca esteve em silêncio", apenas se "escondeu sempre atrás de supostos silêncios."
CARRILHO É "UM TIPO RELES" QUE DESTRUIU A VIDA DE BÁRBARA
Pedro Reis, advogado de Bárbara Guimarães, também acusou Manuel Maria Carrilho e o seu advogado de defesa de estarem a fazer "uma gestão patética da mentira" e apontaram ao ex-ministro da cultura do PS a culpa por "desde 2012 estar a fazer uma gestão do medo e da vergonha da assistente, tentando inferiorizá-la e rebaixá-la, revelando de forma ardilosa intimidades do casal e mostrando falsos arrependimentos".
Quanto ao tipo de caráter de Manuel Maria Carrilho, Pedro Reis caracteriza-o como sendo: "ardiloso, narcísico, egocêntrico, pouco brilhante, do tipo reles e que planeia todas as suas jogadas como se as pessoas fossem peças de um jogo de xadrez", rematando que este teve "a ousadia, maldade e arrogância de caraterizar a ex-mulher e mãe dos filhos com todos os vícios do mundo". E garantiu: "depois disto Bárbara nunca mais será a mesma pessoa."