'
FLASH!
Verão 2025
Compre aqui em Epaper
Dor

Goucha e Cristina choram a morte de amiga: "Foi encontrada em casa, só e desfalecida"

Morreu Almerinda, uma das figurantes permanentes do programa matinal da TVI.
07 de abril de 2018 às 19:00
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha, casa dos segredos, tvi, ex-concorrentes, críticas
pub
goucha, casa dos segredos
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
pub
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
pub
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
pub
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha, casa dos segredos, tvi, ex-concorrentes, críticas
goucha, casa dos segredos
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha
Manuel Luís Goucha

"Quem se senta diariamente na plateia do "Você na Tv" tem uma história de vida, que na maior parte das vezes desconheço mas chego a pressentir através de um olhar cúmplice, de um riso desmaiado, ou de uma gargalhada franca . Não, não são meras figuras de encher lugares para mecanicamente aplaudirem o que se vai passando em estúdio, algumas estão ali para enganar a solidão, o desencanto, a indiferença e, por três horas são felizes com a Cristina e comigo, emprestando-nos, generosamente, o brilho e a alegria que ali renasce em cada uma delas", escreve Manuel Luís Goucha, num texto emocionado.

Almerinda, Goucha
Almerinda, Goucha

E acrescenta: "A Almerinda levantava-se todos os dias às quatro da matina para fazer a limpeza de um escritório antes de se meter a caminho de Queluz, para não perder, em estúdio, o programa. Fazia-o pela mãe Adriana, já falecida, que muito gostava de mim, a ponto de me acompanhar todos os dias, havia um ror de anos, tantos os que já levo na função, escrevendo muito do que eu dizia para depois, quando a filha chegasse a casa, lhe contar tudo, "tim-tim por tim-tim, e por ela, que ali sentia-se útil por fazer parte, mostrando-se sempre prestável no afã de tirar as fotos dos que iam pela primeira vez. E eu gabava-lhe a alegria e as cores com que vestia as nossas manhãs. Há umas semanas começámos a vê-la mais acabrunhada, "qualquer coisa que teria comido e caído mal"- dizia-nos quando lhe perguntávamos o que tinha. Ou talvez um resfriado, "fruto da época", mas que em chegando a casa iria dar conta dele com uns chás e alguma mezinha. Arrastou-se durante dias a caminho do programa, enganando a febre, os suores, as dores e a crescente apatia, até ao momento em que foi encontrada em casa, só e desfalecida. A Almerinda deixou-nos, hoje, mas vai sempre viver em mim pela sua fidelidade e generosidade. Só não consigo castigar esta frustração que sinto por não ter sido capaz de perceber que precisava de ajuda."

você vai gostar de...


Subscrever Subscreva a newsletter e receba diariamente todas as noticias de forma confortável