
Ljubomir Stanisic deu uma entrevista de 19 minutos ao 'Jornal das 8' da TVI desde domingo onde recordou a infância violenta que viveu e assegurou que o pai "era uma pessoa mais agressiva" e que "praticava violência doméstica". O chef que ganhou enorme mediatismo com o sucesso de 'Pesadelo na Cozinha' queixava-se ao pivô Pedro Pinto que as revistas publicavam mentiras nestas últimas semanas, assegurando que não podiam ser verdadeiras porque só tinha dado "umas duas entrevistas" desde que o programa tinha começado. A verdade, porém, é que nas entrevistas que deu, quer agora quer no passado (e que foram agora recuperadas pelos jornalistas por causa das audiências do programa da TVI), o chef não se cansa de falar da infância infeliz que viveu, do pesadelo da guerra que viveu na Jugoslávia, das agressões de que a mãe era alvo por parte do marido, e do mau feitio que diz ter na cozinha, onde "é preciso ser duro".
Voltou a fazer o mesmo nesta longa entrevista televisiva. "Não vivo da televisão. Não quero viver da televisão. Sou um simples cozinheiro", começou por dizer, assegurando que aquilo que mostra no programa de domingo é a imagem do que ele é dentro da cozinha: "Não invento rigorosamente nada. Sou eu a trabalhar. Mau? Não acho que seja assim tão mau", diz. "Numa cozinha é obrigatório existir [mau feitio]. É uma regra", afirma. "A cozinha é um sítio duro, pesado, que tem muita exigência para se fazer um bom trabalho, porque senão não conseguimos ter sucesso. Se não houve exigência não há qualidade. Isso exige dureza, a maior parte dos chefes que têm sucesso são duros... com eles próprios, com as suas equipas, com os fornecedores e com toda a gente à sua volta. Não é aquilo que são fora da cozinha". Stanisic garante que a imagem que dá no programa é real: "Nos meus restaurantes sou exactamente igual, só que tenho menos problemas. As pessoas estão habituadas a trabalhar comigo".
"Não vivo da televisão. Não quero viver da televisão. Sou um simples cozinheiro", começou por dizer, assegurando que aquilo que mostra no programa de domingo é a imagem do que ele é dentro da cozinha: "Não invento rigorosamente nada. Sou eu a trabalhar. Mau? Não acho que seja assim tão mau", diz. "Numa cozinha é obrigatório existir [mau feitio]. É uma regra", afirma. "A cozinha é um sítio duro, pesado, que tem muita exigência para se fazer um bom trabalho, porque senão não conseguimos ter sucesso. Se não houve exigência não há qualidade. Isso exige dureza, a maior parte dos chefes que têm sucesso são duros... com eles próprios, com as suas equipas, com os fornecedores e com toda a gente à sua volta. Não é aquilo que são fora da cozinha".
O chef que diz este ano é impossível gravar uma nova série até porque tem 2 restaurantes para abrir: "Não sou uma prostituta que tenha de aceitar um trabalho porque tenho de viver dele. Eu vivo da cozinha". INFÂNCIA INFELIZ Ljubomir voltou a falar dos primeiros anos de vida. "Não tive uma infância feliz com o meu pai. Sou filho de pais divorciados, como há tantos. O meu pai era uma pessoa mais agressiva, praticante da violência doméstica. Não correu muito bem, quando cheguei a casa com 11 anos e encontrei-a a minha mãe naquele estado", relembra, aludindo ao episódio que atacou o pai com uma faca. "A história com o meu pai foi essa. Tive muitos anos para fazer as pazes com ele. Só fiz quando ele morreu... São vidas, nasci numa vida dura. Tu não podes escolher a família... Hoje em dia é uma pessoa que eu respeito. Após a morte dele respeito-o muito, porque me ensinou a amar a família, a proteger a família ao máximo, e nunca cometer os mesmo erros que ele cometeu na educação dos filhos". O chef voltou, assim, a recordar alguns dos episódios mais dramáticos da sua vida. Ou seja, voltou a abordar os temas mais complicados da sua vida, aqueles temas em que diz que os jornalistas inventam porque ele só deu umas duas entrevistas... onde fala de tudo sem filtros. É também por isto que o cozinheiro, como gosta de ser chamado, tem sucesso na TV.
INFÂNCIA INFELIZ
Ljubomir voltou a falar dos primeiros anos de vida. "Não tive uma infância feliz com o meu pai. Sou filho de pais divorciados, como há tantos. O meu pai era uma pessoa mais agressiva, praticante da violência doméstica. Não correu muito bem, quando cheguei a casa com 11 anos e encontrei-a a minha mãe naquele estado", relembra, aludindo ao episódio que atacou o pai com uma faca. "A história com o meu pai foi essa. Tive muitos anos para fazer as pazes com ele. Só fiz quando ele morreu... São vidas, nasci numa vida dura. Tu não podes escolher a família... Hoje em dia é uma pessoa que eu respeito. Após a morte dele respeito-o muito, porque me ensinou a amar a família, a proteger a família ao máximo, e nunca cometer os mesmo erros que ele cometeu na educação dos filhos".