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Escândalo

O passado escondido de Paula Brito e Costa, a polémica presidente da Raríssimas

Tinha uma vida modesta e andava de transportes públicos antes de fundar a Raríssimas, por causa da doença de um filho. Agora Paula Brito e Costa leva uma vida de luxo...
Por Isabel Laranjo | 12 de dezembro de 2017 às 15:42
Raríssimas, escândalo
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Paula Brito e Costa
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Paula Brito e Costa
Paula Brito e Costa

Paula Brito e Costa, presidente da Raríssimas, está envolvida em grande polémica depois de ter sido revelado que terá desviado dinheiros da associação para proveito pessoal. Roupas de luxo, férias e carros de alta cilindrada terão sido alguns dos bens alegadamente adquiridos com recurso a verbas da instituição particular de solidariedade social. O ministro Vieira da Silva já pediu uma inspecção urgente à Raríssimas.  O Ministério Público e a PJ estão a investigar o caso. 

Mas quem é Paula Brito e Costa, que leva uma vida de luxo à conta da Raríssimas?

Nem sempre Paula Brito e Costa teve uma vida desafogada. Há sensivelmente 20 anos, quando começou a pedir apoios, levantava-se bem cedo, ainda o sol não tinha nascido, para ir trabalhar num quiosque de venda de jornais, revistas e lotarias, nas Avenidas Novas, em Lisboa.

Naquele tempo, a atual presidente da Raríssimas, era uma mulher humilde, mãe de um menino diferente. Marco tinha nascido com o rosto marcado por uma única sobrancelha grossa, nariz empinado, dentes largos e muito espaçados, lábio superior fino e desviado para baixo e pestanas muito longas e reviradas, traços faciais do mal com que tinha vindo ao mundo.

Brito e Costa andava de transportes públicos e ganhava um salário baixo, pedia auxílio e buscava atenção. Em causa estava a saúde de Marco, uma criança que, no final dos anos 90, completava o ensino básico, como tantos outros meninos mas não era uma criança comum.

A DOENÇA DO FILHO

Cornelia de Lange é o nome da doença, raríssima, que atingia o pequeno Marco. Com muitas complicações, que passam por problemas de desenvolvimento cognitivo mas também orgânicos, o menino não tinha especialistas que soubessem tanto do síndroma quanto seria necessário, em Portugal.

À época, Paula começou a pesquisar na internet e descobriu uma associação norte americana exclusivamente dedicada ao Sindroma de Cornelia de Lange. Foi também por essa altura, no final dos anos 90, que se desdobrou em pedidos de ajuda e entrevistas. Queria divulgar o que se passava, tratar Marco e ajudar outras crianças que precisassem.

DA POBREZA AO LUXO

Foi com a ajuda de um médico amigo, Luís Nunes, e o apoio monetário de quem se foi juntando à sua causa, que Paula Brito e Costa começou a viajar para os Estados Unidos, com Marco, em busca de uma esperança. Só que a doença rara de Marco não tinha cura.

Quando Marco completou 16 anos, corria o ano de 2005, já não tinha escola que aceitasse um jovem nas suas condições. A mãe disse-lhe o que se passava e Marco respondeu-lhe: "Faz uma!" 

Paula fundou a Raríssimas em 2002 e com toda a rede de contactos que já tinha montado começou a dar forma à associação e à Casa dos Marcos, que fica na Moita, que dá apoio a vários doentes. Começava também a transformar a sua vida e, da mulher simples, que andava de autocarro, tornou-se a presidente que desfila ao lado de Letizia Ortiz, usando modelos pomposos, alegadamente comprados com dinheiro que deveria ser canalizado para ajudar doentes.

O marido de Paula Brito e Costa, Nelson Oliveira e Costa, bem como o filho mais novo, César, também trabalham para a Raríssimas. César, conhecido como "o herdeiro da parada" aufere um salário de sensivelmente mil euros mensais.

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