
A nova biografia do príncipe Harry revela os momentos difíceis vividos pelo neto de Isabel II durante a passagem pelo exército, entre 2007 e 2008. O filho mais novo de Carlos e Diana serviu as forças armadas britânicas durante dez semanas, período durante o qual tinha como principal função orientar os aviões durante os ataques aos talibãs em Garsmir, no sul do Afeganistão.
E num desses momentos, Harry correu mesmo risco de vida.
O relato do episódio dramático foi feito pelo capitão Dickon Leigh-Wood, que serviu o exército britânico ao lado do príncipe: durante a movimentação de uma coluna, um dos veículos reparou que existia uma "fagulha debaixo de um taque de gasolina" no carro da frente. Perante a descoberta, foi dada a ordem para que todos os veículos parassem e a zona fosse analisada. Foi então descoberto que existia uma bomba a cerca de "15 centímetros" do local os veículos passaram. Para o responsável, "15 centímetros ao lado, e todos tinham morrido". "Foi uma margem aterrorizante", disse.
Apesar dos problemas e do risco de vida, o capitão garante que o príncipe nunca se queixou durante a missão.
A nova biografia de Harry foi escrita por Katie Nicholl, jornalista britânica que acompanhou a família real britânica durante vários anos.
Harry vai casar com Meghan Markle no próximo dia 19 de maio, no castelo de Windsor. A família real inglesa pagará o casamento, incluindo a cerimónia, a música, as flores e a recepção.
Harry e Markle conheceram-se em Maio de 2016 no Canadá, quando o filho mais novo do príncipe de Gales e de Diana promovia em Toronto os Jogos Invictus, em que participam veteranos de guerra. O príncipe Harry é o quinto na linha de sucessão ao trono britânico – e descerá para sexto quando o filho dos duques de Cambrigde, William e Kate, nascer em Abril.