
As casas reais recomendam sempre aos seus membros que assinem um acordo pré-nupcial antes do casamento. O objetivo não é apenas estabelecer condições económicas – a custódia das crianças é outro tema considerado primordial. Mas o príncipe Harry rejeitou assinar um regime de separação de bens, por acreditar que o seu casamento com Meghan Markle "será duradouro".
"Harry nunca pensou em assinar qualquer acordo pré-nupcial", disseram amigos próximos do príncipe à imprensa britânica. "Está decidido a ter um casamento duradouro e assim sendo considera que não é necessário assinar nada", acrescentaram.
Ainda assim, segundo os mesmos meios, aquilo que é visto por muitos como uma prova de amor estará a ser questionado pela casa real britânica. A coroa "não está tranquila", garantem em Inglaterra, porque Markle já se divorciou uma vez. E Harry é um dos herdeiros da fortuna dos Windsor, avaliada em cerca de 35 milhões de euros (30 milhões de libras).
A atitude de Harry não é inédita. Os seus pais, Diana e Carlos, não assinaram nenhum acordo em 1981 – e, neste caso, a custódia de William e Harry ficou a cargo do pai, por se estar a falar da primeira linha de sucessão ao trono. Em 2011, William e Kate também recusaram assinar qualquer contrato pré-nupcial.
Será no castelo de Windsor que Harry e Meghan vão casar no dia 19 de maio. A família real inglesa pagará o casamento, incluindo a cerimónia, a música, as flores e a recepção.
Harry e Markle conheceram-se em maio de 2016 no Canadá, quando o filho mais novo do príncipe de Gales e de Diana promovia em Toronto os Jogos Invictus, em que participam veteranos de guerra. O príncipe Harry é o quinto na linha de sucessão ao trono britânico – e descerá para sexto quando o filho dos duques de Cambrigde, William e Kate, nascer em Abril.