Durante o seu espaço no 'Jornal das 8', da TVI, Miguel Sousa Tavares comentou o assunto do momento: a acusação de violação de que Cristiano Ronaldo está a ser alvo.
Sem papas na língua, o escritor e comentador político começou por dizer esta segunda-feira que Kathryn Mayorga, a queixosa, subiu para a suite de CR7 em Las Vegas "voluntariamente".
No entanto, Sousa Tavares admitiu que "um não é um não", e que por isso "estamos perante um crime de violação". Realçou ainda o facto de que Ronaldo fez um acordo com Mayorga, o que, na sua opinião, implica culpa.
"Se fez [o acordo] é porque reconheceu que era culpado e quis indemnizá-la. Factos incontestáveis", afirmou.
Porém, Sousa Tavares é da opinião que Mayorga decidiu falar agora do assunto, 9 anos depois do sucedido, para tentar receber mais dinheiro de CR7 do que aquele que recebeu na primeira indemnização.
"Cavalgando no movimento #MeToo, ela e o advogado resolvem que esse valor não chega e vêm em cima de Ronaldo para trocar centenas de milhares de dólares por milhões de dólares. É disso que se trata e é assim que vejo as coisas", assumiu, sem pudor.
Miguel Sousa Tavares conclui então que, se Mayorga quisesse realmente castigar Ronaldo pela alegada violação, tinha mantido a queixa inicial e recusava a indemnização.
"Ela não quis puni-lo pelos factos, quis apenas receber uma indemnização. Deu-se por compensada. Se quisesse puni-lo seguia com a queixa e não recebia indemnização e ele era julgado. A sua honra ofendida valeu 325 mil euros e deu-se por satisfeita", afirmou.
