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Covid-19: a nova vida dos famosos

Lourenço Ortigão indignado: "Vim de uma zona de risco e entrei no país sem ser abordado"

O ator está de quarentena voluntária após ter voltado de França. Está revoltado com a ausência de cuidados de segurança nos aeroportos do país.
17 de março de 2020 às 17:28
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Após ter estado nos Alpes Franceses, Lourenço Ortigão está revoltado. E explicou.

O ator utilizou a sua conta de Instagram para mostrar a sua indignação com a falta de controlo dos aeroportos de Portugal: "Não entendo como nos mandam fechar as portas de casa quando ainda temos as portas do país abertas!"

"Já regressei a Portugal, isolei-me e não me pronunciei nos últimos dias porque decidi observar e informar-me o mais possível sobre esta situação dramática que vivemos com a propagação do Covid-19 pelo mundo e o impacto que está a ter na minha vida. Também eu estou de quarentena em casa neste momento."

Lourenço aproveita também para tranquilizar os seus seguidores e afirmar que está a ter todos os devidos cuidados: Tenho tomado as devidas precauções de segurança e isolamento sugeridas pela DGS. Aconselho-vos fortemente a fazer o mesmo!"

No meio da sua mensagem, o ator não pode deixar de sublinhar a sua experiência ao voltar de viagem e critica a ausência de cuidados: "Não entendo como ainda não foram tomadas medidas mais rigorosas (...) há coisas que já não deviam estar a acontecer. Não entendo como até agora aterram pessoas no aeroporto de Lisboa, incluindo eu próprio que vim de uma zona de risco e entrei no país sem ser abordado nem questionado por ninguém."

O ator termina o seu discurso com uma mensagem de força e revela o que já tem saudades de fazer: "O objetivo desta mensagem é de força e de esperança. Mal posso esperar para poder abraçar, beijar e respirar de perto. Mal posso esperar para poder tocar na cara sem precisar luvas para me proteger. Andar na rua sem medo de inocentemente espirrar. Não precisar de desinfetar todas as superfícies em que tocar. Respirar fundo. Passear. Viajar", remata.

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Já regressei a Portugal, isolei-me e não me pronunciei nos últimos dias porque decidi observar e informar-me o mais possível sobre esta situação dramática que vivemos com a propagação do Covid-19 pelo Mundo e o impacto que está a ter na minha vida. Também eu estou de quarentena em casa neste momento. Vivemos obviamente tempos muito complicados e não só tenho acompanhado todas as notícias que saem como tenho tomado as devidas precauções de segurança e isolamento sugeridas pela DGS. Aconselho-vos fortemente a fazer o mesmo! Vejo que a consciencialização do real problema que vivemos progride a cada dia, mas não entendo como ainda não foram tomadas medidas mais rigorosas. Mesmo que de dia para aumentem as restrições à liberdade de circulação, há coisas que já não deviam estar a acontecer. Não entendo como até agora aterram pessoas no aeroporto de Lisboa, incluindo eu próprio que vim de uma zona de risco e entrei no país sem ser abordado nem questionado por ninguém. Não entendo como nos mandam fechar as portas de casa quando ainda temos as portas do país abertas! As medidas que saem hoje, ontem já eram tarde! Vamos parar de olhar para os países do lado como se a situação deles fosse pior do que a nossa. Serão precisos poucos dias para sermos nós a atingir os números que tememos tanto. Não nos vamos esquecer que o vírus deu a volta ao Mundo e veio da China até aqui em menos de nada, quão rápido será para chegar até todos nós? O Mundo vai sofrer, alguma coisa mudará, mas com certeza melhores dias virão e ultrapassar isto depende inteiramente de nós. O objectivo desta mensagem é de força e de esperança. Mal posso esperar para poder abraçar, beijar e respirar de perto. Mal posso esperar para poder tocar na cara sem precisar luvas para me proteger. Andar na rua sem medo de inocentemente espirrar. Não precisar de desinfectar todas as superfícies em que tocar. Respirar fundo. Passear. Viajar. Ver o meu @villasaboia de novo a funcionar. Ver o meu Benfica com o estádio cheio (a ganhar). Ir á praia. Ir ao ginásio. Trabalhar. Ver os números de novo a aumentar. Certamente darei outro valor. Para já, a realidade é outra. Vamos respeitar

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