Allison Mack, que deu vida a Chloe Sullivan na série 'Smallville', declarou-se culpada no caso da seita Nxivm, em que é acusada de extorsão e conspiração para que as mulheres recrutadas realizassem atividades como escravas sexuais.
"Devo assumir total responsabilidade pela minha conduta", disse a atriz de 36 anos de idade no tribunal federal de Brooklyn esta segunda-feira, 8, citada pela 'BBC', um ano depois de já ter admitido ser culpada das acusações de tráfico sexual, conspiração para o tráfico sexual e trabalho forçado.
Allison é uma das seis pessoas acusadas nas investigações da seita Nxivm - anteriormente conhecida como um programa de auto-ajuda que alegava ter mais de 16 mil colaboradores, incluindo o filho de um ex-presidente mexicano, bem como a atriz de 'Smallville'.
O grupo definia-se como "uma comunidade guiada pelos princípios humanitáros que procura dar poder às pessoas e responder importantes questões sobre o que significa ser humano", diz o site oficial. No topo da hierarquia estava o líder e guia espiritual Keith Raniere, agora acusado de tráfico sexual. Allison tinha um dos maiores cargos no grupo como recrutadora de mulheres. As vítimas recrutadas eram tatuadas com as iniciais do guia espiritual e deviam ter sexo com Keith como parte dos rituais da seita.
No topo da hierarquia estava o líder e guia espiritual Keith Raniere, agora acusado de tráfico sexual. Allison tinha um dos maiores cargos no grupo como recrutadora de mulheres.
As vítimas recrutadas eram tatuadas com as iniciais do guia espiritual e deviam ter sexo com Keith como parte dos rituais da seita.
Allison admitiu agora em tribunal ter recolhido imagens comprometedoras de duas mulheres do grupo, a pedido do seu líder, tendo depois ameaçado tornar as imagens públicas se elas revelassem a sociedade secreta.
"Acreditei nas intenções de Keith Raniere de ajudar as pessoas. Estava errada", afirmou.
Preso no ano passado no México, Keith alega que o sexo com as mulheres era consentido.
A antiga atriz de 'SmallVille' vai ouvir a sentença em setembro e arrisca-se a uma pena de 20 anos de prisão.
