Com a morte da mãe, Grace Kelly, e com o tempo que o irmão, o príncipe Alberto, demorou até casar, foi Carolina que assumiu o papel de primeira-dama do principado. Não foi preciso nenhum decreto para que a princesa se apropriasse naturalmente essa função. E era assim que os súbditos a viam: como a segunda figura mais importante do Mónaco.
O casamento do irmão com Charlene Wittstock acabou por não mudar muito esta realidade, pois a sul-africana rejeitou sempre as suas funções de primeira-dama, papel que a ciunhada mais velha continuou a assumir com agrado. E assim foi até a mulher de Alberto ter regressado ano passado ao Mónaco depois de um grave problema de saúde e ter decidido que iria finalmente cumprir as suas obrigações. Desde então, Carolina foi afastada sem apelo nem agravo. Algo que não a deixou nada satisfeita.
Assim, não demorou a estabelecer uma aliança com a filha Charlotte Casiraghi para que possam enfrentar Charlene e por arrasto também Alberto. O meio para este "ataque" é o Baile da Rosa, o evento mais importante do pequeno principado. Este baile, que se realizará já amanhã, 21 de março, sob o tema de 'Bollywood' na Salle des Étoiles do Sporting Club de Monte Carlo, contará com a presença de muitas celebridades internacionais e de (quase) toda a família Grimaldi.
Só que a grande polémica é saber-se de antemão que Charlene não estará ao lado do marido, tal como acontece desde 2014. Este é o evento para Carolina do Mónaco e os seus quatro filhos, com os respectivos companheiros, continuem a ser os grandes protagonistas e mostrar ao mundo que afinal sempre há uma "guerra" surda entre os Grimaldi. Charlotte será, adivinha-se desde já, a figura feminina que estará no foco de todas as atenções. Esta poderá também ser a oportunidade para confirmar a sua terceira gravidez.
