Harry está a ser ouvido esta tarde num tribunal de Londres por causa de queixas que fez contra alguns tabloides ingleses, que acusa de terem usado técnicas ilegais para descobrirem coisas sobre si.
Perante o tribunal, Harry recordou a altura em que foi revelado publicamente que tinha a doença, a determinada altura, a doença do beijo, ou seja, que tinha uma mononucleose causada pelo vírus Epstein-Barr. "O impacto que teve em mim foi enorme", lamentou o duque de Sussex, recordando o episódio que aconteceu em 2002.
Diz que todos os colegas da escola se afastaram dele. "A escola toda parecia saber, ninguém se aproximava de mim e eu era alvo de chacota".
Foi, garante, uma altura em que se sentia miserável e garante que apenas o seu núcleo familiar mais próximo sabia desta situação e que estranha como é que os jornais tiveram acesso a esta informação a não ser que, acredita, tivessem recorrido a alguma escuta do seu telefone ou afins.
"Os tabloides publicavam regularmente artigos sobre mim que muitas vezes estavam errados, mas intercalados com partes verdadeiras, que agora acho que provavelmente foram obtidos através da interseção de correio de voz e ou da escuta ilegal de informações", atirou em tribunal o príncipe de 38 anos, acreditando que tinha sido alvo de escutas por parte de alguns jornais ingleses.
Contudo, Harry terá ouvido o que não queria por parte do advogado dos jornais: o causídico garante que as informações que foram publicadas foram conseguidas através de revelações feitas por membros da família real. Mas não concretizou nomes destas alegadas fontes familiares de Harry que contavam tudo aos jornais.
