Cinco dias depois da invasão histórica do Capitólio por apoiantes de Donald Trump, Melania quebrou o silêncio num comunicado, condenando a violência.
Na nota publicada no site da Casa Branca, a primeira-dama dos Estados Unidos sublinhou que "a violência nunca é aceitável", mas deixou claro também que o seu "coração" está com os familiares das vítimas mortais do assalto ao Capitólio: Ashli Babbitt, Benjamin Philips, Kevin Greeson e Roseanne Boyland - estes quatro manifestantes eram apoiantes de grupos de extrema direita. Melania lamenta também pela morte dos agentes de segurança da sede legislativa dos EUA: Brian Sicknick e Howard Liebengood.
"Temos de ouvir-nos uns aos outros, focar-nos no que nos une e ultrapassar o que nos divide", disse a primeira-dama.
No final do texto, Melania agradece a todos os que apoiaram os quatro anos em que ela e Donald Trump estiveram na Casa Branca e fala de inspiração nestas eleições. "É inspirador ver que tantos encontraram a paixão e entusiasmo na participação numa eleição, mas não podemos permitir que a paixão se transforme em violência."
"Mais importante, eu peço por cura, graça, compreensão e paz pela nossa grande nação", finazilou sem referir uma palavra sobre a nova família presidencial nem se estará ou não na tomada de posse de Joe Biden. Trump já anunciou que não vai estar na cerimónia a 20 de janeiro.
