Diana foi a noiva que Isabel II considerou digna de Carlos, o seu filho mais velho e herdeiro do trono do Inglaterra. A monarca estava convencida de que Lady Di seria a mulher certa para um dia ser coroada e ser chamada de rainha.
Mas o desamor de que foi vítima por parte do marido, transformou Diana numa nora rebelde que tantos dissabores criou à coroa britânica.
Isabel II acabaram por não ter uma convivência pacífica chegando mesmo a ser tumultuosa nos últimos anos de vida de Diana.
Agora, 24 anos após a trágica morte da "Princesa do Povo", a rainha dá mostras que nunca esqueceu tudo o que teve de gerir à conta do comportamento da nora. Nem desculpa a malograda princesa por ter sido durante anos a fio o membro mais admirado pelos súbditos.
Agora, por ocasião dos 70 anos do seu reinado - o mais longo da história da monarquia - a rainha manifestou o desejo de Camilla, a atual mulher do príncipe Carlos, se tornar rainha consorte, após a sua morte. Há quem veja neste desejo a derradeira vingança de Isabel II contra Diana, que, se fosse viva, não iria gostar de ver a sua eterna rival a ostentar tão importante título.
Recorde-se que Camilla esteve na origem da separação de Carlos e Diana em 1992, e do divórcio em 1996. Um ano antes do divórcio já Lady Di revelava numa entrevista televisiva: "Éramos três neste casamento, é muita gente". Uma imensa bomba abateu-se sobre Buckingham. Furiosa, Isabel II decide apressar o divórcio do filho. Em 1998, Camilla é apresentada a William e Harry. Sete anos depois, casou com Carlos. Dava aí início à sua caminhada para a coroa.
