Os pais de Madeleine McCann estão envolvidos numa nova teoria sobre o desaparecimento da menina inglesa, em maio de 2007, no Algarve. Agora, a mãe de Maddie está a ser acusada de ser uma espia dos serviços de inteligência ingleses. Kate e Gerry já responderam às novas acusações.
Em causa está um artigo de opinão de José António Saraiva, no semanário 'Sol' de 20 de abril, em que o jornalista afirma ter recebido aquela informação de uma fonte.
"O desaparecimento da menina estaria relacionado com a atividade secreta dos pais. Um dos membros do casal, possivelmente a mãe de Maddie, pertenceria ao MI5", lê-se no texto.
E seria esta mesma ligação de Kate que teria levado o governo britânico a envolver-se no caso Maddie. Na altura, Gordon Brown era ministro das Finanças e enviou um representante a Portugal para acompanhar de perto o caso, supostamente por conhecer Gerry da escola – no mês seguinte, Brown assumiu o cargo de primeiro-ministro. Além disso, o esforço financeiro do governo britânico para encontrar Maddie, ao longo de quase 12 anos, também é usado como argumento para explicar a mais recente teoria. Casal McCann responde à letra
Casal McCann responde à letra
"É uma absoluta falsidade e é ainda mais absurdo que eles tenham que lidar com isso num momento muito doloroso e difícil para eles", disse o porta-voz, referindo-se à data de desaparecimento de Maddie, 7 de maio.
O 'MailOnline' refere ainda que Gordon Brown e Gerry não frequentaram a mesma escola nem universidade, como se lê no semanário português, por terem 17 anos de diferença de idades, mas também porque viviam em lados opostos daquele país. Contudo, o antigo primeiro-ministro conhece sim a família McCann, mas por intermédio da irmã do político britânico. No ano passado, Gonçalo Amaral fez as mesmas acusações, afirmando que espiões do MI5 ajudaram a encobrir a morte e desaparecimento do corpo de Maddie.
