Depois da tão polémica entrevista que os duques de Sussex concederam a Oprah Winfrey, o príncipe Harry voltou a sentar-se frente à meditática apresentadora norte-americana para falar sobre saúde mental.
Tudo aconteceu em mais um episódio de 'The Me That Yo Cant See'. Foi aí que o filho mais novo da princesa Diana abriu o coração para confessar em público tudo o que viveu após o fatal e trágico acidente de viação que lhe levou a mãe. Foi aí que admitiu ter exagerado com o consumo de bebidas alcoólicas e ter, inclusivamente, ter experimentado drogas para "amortecer" a dor.
Voltou também a falar das ideias suicidas que a mulher teve durante um tempo em que viveu em Inglaterra: "Meghan decidiu partilhar comigo os seus pensamentos suicidas e os detalhes práticos de como pensava acabar com a sua vida. O pior de tudo isto era a clarividência com que pensava naquilo. Não tinha perdido a cabeça. Não se estava a automedicar, nem com comprimidos nem com álcool. Estava totalmente sóbria, saudável. E ainda assim, esses pensamentos mantinham-na acordada durante a noite", contou sem filtros.
Admitiu que acreditava que a sua família os iriam ajudar, mas que isso não aconteceu: "Pensei que a minha família ajudaria, mas a cada pedido nosso respondia com um silêncio total", assegura o príncipe sem deixar de realçar a sua desilusão por esta falta de apoio perante o quadro tão grave de Meghan Markle.
Harry diz que, depois da mãe, não estava disposto a perder a outra mulher da sua vida: "Perseguiram a minha mãe até à morte, porque tinha uma relação com alguém que não era branco... e veja-se o que aconteceu. Queremos que a história se repita? Não pararão até que ela [Meghan Markle] morra", opinou mostrando algum medo do futuro.
