O rei Felipe VI está a ser pressionado para separar-se de Letizia, com quem vai celebrar 20 anos de casamento em 2024, depois das acusações de que a rainha teve um romance extraconjugal com o ex-cunhado.
O jornalista e escritor Jaime Peñafiel, que publicou as primeiras acusações de infidelidade de Letizia no livro 'Letizia y yo', de novembro, defendeu esta segunda-feira, 8, na sua crónica no 'El Mundo' o rei Felipe VI devia fazer uma declaração pública sobre a crise no casamento.
"Quando a ofensa é pública (neste caso, a nível global), a reparação deve ser pública. Responder com atitudes como se nada tivesse acontecido, depois de tanta coisa ter acontecido, é puro teatro", apontou na crónica, citado pelo 'El Nacional'.
Peñafiel, que é próximo do rei emérito Juan Carlos, recordou quando o pai de Felipe VI foi obrigado a desculpar-se publicamente pela caçada aos elefantes no Botswana, em 2012: "Desculpem-me, estava errado, isso não vai acontecer novamente".
Para o escritor que divulgou o escândalo, Felipe só tem uma solução: "Uma separação, mesmo que temporária, seria positiva para todos".
Os pormenores da alegada traição
Jaime del Burgo alegou no livro de Jaime Peñafiel que teve uma "aventura" com Letizia de 2002 a 2004, a mesma altura em que a ex-jornalista da TVE conheceu o então príncipe herdeiro. Mas del Burgo foi mais longe no X (antigo Twitter) e revelou que a relação com Letizia teve mais duas fases: amigos depois do casamento real e amantes de 2010 a 2011. O advogado e empresário casou-se em 2012 com a irmã de Letizia, Telma Ortiz, de quem se divorciou quatro anos depois.
Entre as acusações que fez na sua conta do X, del Burgo contou como reatou o romance com a rainha em 2010 numa cama de rede dentro da Zarzuela, afirmando também que os supostos amantes traçaram planos para viverem em Nova Iorque, terem um filho com ajuda de uma barriga de aluguer e terem uma casa perto do palácio real quando o divórcio de Letizia e Felipe fosse assinado.
