O tribunal decidiu a favor de Johnny Depp e condenou Amber Heard a pagar uma avultada indemnização ao ex-marido. Mas a atriz alega que não tem dinheiro para pagar os 10 milhões.
A advogada da Amber Heard lamentou que o tribunal tenha suprimido "uma enorme quantidade de evidências" e que tenha decidido contra a sua cliente. Assegura que a atriz 36 anos não tem disponível a avultada verba que foi condenada a pagar ao ex-marido, que venceu o processo de difamação.
"Bem, o que aconteceu aqui é uma história de dois julgamentes. Johnny Depp trouxe um processo no Reino Unido pelo mesmo caso", disse a advogada de Heard, aludindo ao processo contra o jornal 'The Sun'.
"O ónus da prova era mais fácil oara ele lá. O 'The Sun' tinha de provar que era verdade. E o tribunal decidiu lá, e não tivemos permissão para dizer isso ao júri, mas o tribunal descobriu que Depp havia cometido pelo menos 12 anos de violência doméstica, incluíndo violência sexual contra Amber", acrescentou a advogada Elaine Bredehoft, salientando que no Reino Unido o ator perdeu e Amber ganhou.
Esta quarta-feira, o júri do Supremo Tribunal, reunido em Fairfax, no estado norte-americano de Virgínia, chegou a uma decisão sobre o caso de difamação interposto por Johnny Depp contra a sua ex-mulher Amber Heard. O júri anunciou o veredicto e decidiu a favor de Johnny Depp.
O júri decidiu que Amber Heard terá que pagar 15 milhões de dólares (14 milhões de euros) ao ex-marido, enquanto este também foi condenado a uma indemnização de 2 milhões de dólares (1,9 milhões de euros), também por difamação à atriz com quem esteve casado.
