'Spare', a autobiografia do príncipe Harry, 38 anos de idade, será lançada mundialmente no próximo dia 10. Mas há muito que as polémicas entre os duques de Sussex e a família real inglesa têm estado na ordem do dia.
O jornal britânico 'The Guardian' publicou as partes mais controversas do livro, um claro acerto de contas do filho mais novo do rei Carlos III com 'a firma' – como é tratada a família real pela imprensa britânica. Um dos episódios descritos no livro que está a causar muita polémica é uma alegada agressão de William ao irmão mais novo Harry. A cena de violência terá acontecido em 2019, na então casa dos duques de Sussex, em Nottingham Cottage, Londres.
Visivelmente irritado, William terá procurado o irmão para falarem sobre a "catástrofe" causada pela relação de Harry com a ex-atriz norte-americana Meghan Markle. O duque de Sussex terá acusado William de estar a comportar-se como um herdeiro e não como um irmão mais velho, a que se terá seguido uma troca de insultos, com o filho mais velho de Carlos e Diana a ficar ainda mais irritado.
Harry terá ido à cozinha buscar um copo de água na tentativa de acalmar o irmão. O resultado foi o oposto: "Ele pousou o copo, chamou-me outro nome, depois atirou-se a mim. Tudo aconteceu depressa. Muito depressa. Agarrou-me pelo colarinho, arrancou o meu colar e atirou-me ao chão. Caí em cima da tigela do cão, que se partiu em pedaços debaixo das minhas costas, cortando-me. Fiquei ali estendido por um momento, confuso, depois levantei-me e disse-lhe para sair", descreve Harry no livro, citado pelo 'The Guardian'.
William ainda terá tentado que Harry respondesse à agressão, mas o duque de Sussex conteve-se. William saiu para regressar pouco depois e pedir desculpa. Segundo o jornal britânico, o príncipe de Gales pediu a Harry para não contar o episódio a Meghan.
