
A rainha Rania é conhecida no mundo inteiro pela sua beleza (ainda), elegância, forma requintada de vestir e até pelos rumores (que são certezas) de que é obcecada por cirurgias estéticas. Cirurgias essas que a ajudam a manter-se jovem por mais tempo. Mas a mulher do rei Abdullah II da Jordânia também fez muito por ser conhecida. Sempre gostou de ter as luzes da ribalta em si.
O papel de celebridade assentou-lhe (e assenta-lhe) como uma luva. Valeu-se do seu papel de destaque na realeza, para aparecer nos mais diversos eventos internacionais, viajava muito pelo mundo e em especial para a Europa.
Os looks de luxo fizeram (e continuam a fazer) história. Os fotógrafos adoravam-na pelo que Rania era presença assídua nas revistas de moda e não só.
Contudo, aos 52 anos, a ‘Lady Di do Oriente’ – como é conhecida a rainha da Jordânia – está cada vez mais discreta. Tem optado por ficar mais no seu país, onde se tem dedicado a várias causas, como a das mulheres jordanas. Parece que aquilo de que tanto gostava – o mediatismo – hoje é um fardo. Recolhe-se e tem-se mantido mais na sombra. Embora não abdique dos visuais luxuosos, criados com peças de designers e marcas internacionais de prestígio, Rania tem apostado cada vez mais em criadores nacionais. As vestes e os padrões orientais fazem hoje parte do seu guarda-roupa. Mas nem tudo tem sido um mar de rosas para Rania.
A mulher de Abdullah II tem sido muito criticada para uma elite mais conservadora devido à sua imagem ocidentalizada. Também os gastos em roupas, cirurgias estéticas, viagens e festas faraónicas – como aquela que organizou quando fez 40 anos de idade – não são bem vistas aos olhos do povo.
A "rainha da metamorfose"
E por falar em cirurgias estéticas, a rainha Rania conserva, ainda hoje, a elegância, o porte altivo e os traços de uma beleza que foi admirada no mundo inteiro. Contudo a mulher do rei Abdullah II, já acusa as muitas intervenções estéticas que fez no rosto. Há quem lhe chame a "rainha plastificada" de tão repuxada que está a monarca jordana. Dela diz-se que a cada seis meses apresenta-se com uma cara "nova" e diferente, tal a sua obsessão por manter a juventude e fazer de tudo para eliminar os sinais do avançar da idade. A "rainha da metamorfose" é outro dos epítetos que correm o mundo quando se fala de Rania.
Para além das cirurgias estéticas – que pode já não fazer, mas que fez no passado como é o caso de uma rinoplastia – a rainha jordana é viciada em procedimentos estéticos como as infiltrações de ácido hialurónico, toxina botulínica, comummente conhecida por botox, e compostos vitamínicos cujo percursor foi Christian Chams, o médico que também tem consultório em Lisboa e que é conhecido como o "médico das rainhas", pois a rainha Letizia de Espanha também é sua cliente. Mas se durante anos, Rania da Jordânia conseguiu fazer com que as intervenções estéticas fossem as suas melhores aliadas, nos últimos tempos acabou por se exceder. E a verdade é que esses exageros acabaram por resultar em erros grosseiros para a sua imagem.
Em 2018, por exemplo, o mundo "assustou-se" com o rosto da mulher de Abdullah II. Apresentava-se irreconhecível. Com uma indisfarçável assimetria justificada por um excesso de botox. Os pómulos demasiado levantados e os lábios desproporcionados para o seu rosto.
"Rania equivocou-se no médico quando se decidiu fazer infiltrações de ácido hialurónico. Foi vítima de um erro de principiante, que é exagerar no perfilado dos lábios. Um ligeiro perfilado dá aos lábios a turgência e o volume que se perde com os anos e é impercetível, não se nota o retoque. Mas se passamos a quantidade certa, o resultado é o que se vê: pouco atraente e antinatural", analisou em 2018 uma especialista em medicina estética ao site espanhol ‘Vanitatis’.
Lola Sopeña continuou a sua análise ao rosto de Rania: "O mesmo acontece com a zona média do rosto. O ácido hialurónico colocado corretamente nesta zona recoloca os volumes e pode ter um efeito tensor. Neste caso, o resultado foi um excesso de volume que dá um efeito ‘insuflado’ pouco atrativo e antinatural". Para esta especialista o problema não foram os tratamentos, mas sim a quantidade de produto infiltrada. Já em relação às sobrancelhas demasiado levantadas, a médica não tem dúvidas: "Foi um botox mal aplicado. O botox deve elevar ligeiramente e abrir o olhar. Neste caso, já existia um problema de pálpebras ligeiramente descaídas que o botox acabou por acentuar. Mais uma vez tratou-se de um erro médico", considerou.
Cinco anos passados sobre este desastre, Rania – e os seus médicos – conseguiu reverter os efeitos. Já está um pouco mais "natural", ainda assim não consegue disfarçar os muitos procedimentos estéticos a que se submete com muita regularidade. Ainda esta semana, em Madrid, onde se deixou fotografar ao lado de Letizia – outra grande aficionada pelo bisturi e tratamentos que atrasam os sinais da idade – a rainha jordana é a imagem de uma mulher que alterou os traços do seu rosto na ânsia de se manter eternamente jovem.