Whitney Houston escondia uma forte dor desde a infância para evitar o confronto com a família. De acordo com o jornal britânico 'Mirror', a cantora que morreu em 2012, aos 48 anos de idade, foi vítima de abusos sexuais de uma prima.
A informação foi revelada no documentário de Kevin MacDonald pela única pessoa a quem Whitney confidenciou o segredo, a assistente pessoal de longa data da cantora, Mary Jones.
"Ela olhou para mim e disse: 'Mary, eu também fui abusada quando era criança. Mas não foi um homem, foi uma mulher'", revelou a assistente.
"Ela tinha lágrimas nos olhos. E disse: 'A mãe não sabe as coisas pelas quais passamos'. Eu perguntei: 'Alguma vez contaste a tua mãe?' Ela respondeu: 'Não'. Eu insisti que ela tinha de contar-lhe. Ela disse: 'Não. A minha mãe ia ferir alguém se eu lhe contasse quem foi'".
"Ela tinha lágrimas no rosto e eu abracei-a", acrescentou Mary na entrevista.
Mas a cantora nunca revelou o nome da agressora. Foi o irmão mais velho de Whitney, Gary Garland, que confirmou a história e revelou a identidade da pedófila, a prima Dee Dee Warwick, sobrinha da mãe da artista, Cissy Houston.
Dee Dee, que morreu há 11 anos, teria entre 20 e 30 anos quando abusou sexualmente dos primos.
"Ser uma criança de 7, 8, 9 anos e ser agredido por uma mulher da minha família... A minha mãe e o meu pai estavam sempre fora por isso passávamos muito tempo com outras pessoas, quatro ou cinco famílias diferentes", contou o irmão de Whitney.
Após a declaração da assistente Mary e de Gary sobre os abusos sexuais, Cissy Houston emitiu um comunicado afirmando que confiava na sobrinha. "Tenho dificuldade em acreditar que a minha sobrinha Dee Dee Warmick abusou de dois dos meus três filhos", declarou.
Curiosamente, anos mais tardes, quando Whitney foi mãe, a cantora decidiu levar sempre a filha, Bobbi Kristina, consigo em todas as digressões em vez de deixar a menina com a família.
