Em plena luta contra um cancro no pulmão direito, que teima em resistir aos tratamentos, Júlio César chora a morte do irmão, Joaquim Antunes.
"Adeus meu irmão", escreveu o ator nas redes sociais, despedindo-se do irmão.
Os últimos tempos têm sido complicados para Júlio César, que está fragilizado por causa da doença, mas que faz questão de se manter a trabalhar.
Aos 76 anos, os tempos são duros. "Fui operado, tinha um cancro no pulmão direito, cortaram um terço, o que leva a que me canse mais. Andei cinco anos nisto. Quando o médico se preparava para me dar alta, apareceu-me um nódulo no pulmão esquerdo... Festeja-se cada vez mais os bocadinhos de vida que vamos tendo", desabafou recentemente o ator de 'Festa é Festa'.
"Não estou a pensar operar. O pulmão direito é maior do que o esquerdo, pude tirar um terço e ele ficou igual ao esquerdo. É mais complicado operar o esquerdo, justamente por causa do coração. Muito provavelmente, não será necessário. Vamos ver se a 'imuno' trata disso", acrescentou naquela entrevista.
Além do cansaço extremo, há outras coisas que a doença causa. "Algumas mazelas chatas. Hoje, por exemplo, ia pôr um anel de cena e não consegui, porque estava com os dedos inchados. Penso que isso é um efeito de um medicamento que tomo, ou de um tratamento que faço. Mas, enfim, temos de nos habituar a viver com isto", explica.
