É já dia 17 de maio que os Coldplay chegam a Portugal para quatro espectáculos montruosos. Os últimos bilhetes foram postos à venda no dia 6 de abril e tal como primeiros... desapareceram em segundos. E não faltou quem se queixasse da "falta de sorte", como a cantora Áurea. A mentora do 'The Voice' declarou-se desiludida por não ir poder estar no Estádio de Coimbra para ver a banda de Chris Martin. "Não consegui bilhete para os Colplay. Marcaram a minha adolescencia. Para mim é uma desgraça proque nunca os vi ao vivo. Ouvi vezes sem conta o álbum ‘Parachutes’ com o meu irmão. Cheguei a fazer uma versão da ‘Yellow’ com a minha banda", confessou a cantora no podcast Posto Emissor.
A mentora do 'The Voice' declarou-se desiludida por não ir poder estar no Estádio de Coimbra para ver a banda de Chris Martin. "Não consegui bilhete para os Colplay. Marcaram a minha adolescencia. Para mim é uma desgraça proque nunca os vi ao vivo. Ouvi vezes sem conta o álbum ‘Parachutes’ com o meu irmão. Cheguei a fazer uma versão da ‘Yellow’ com a minha banda", confessou a cantora no podcast Posto Emissor.
Porém, não faltam por aí bilhetes à venda. Em vários sites há lugares ainda vagos para quem tiver a carteira mesmo muito recheada. É que a maioria dos preços são quase proibitivos, e por vezes com valores 10 vezes acima do que a própria banda pediu... entre os 65 euros a 500 euros. Com a agravante de haver o problema de alguns serem bilhetes falsos, como alguns fãs já denunciaram.
Mas a polémica não reside apenas na continua procura de bilhetes (cada vez mais caros) e pelos choradinhos que aqui e ali alguns famosos vão fazendo tentando agarrar uma entrada ou outra que a promotora ainda tenha nas suas mãos. A polémica explodiu nas redes sociais quando a autarquia local decidiu votar a atribuição de um apoio financeiro de 440 mil euros à promotora Everything is New só por conseguir colocar a banda em Coimbra e não... em Lisboa.
Segundo uma nota de imprensa, "o montante estipulado é de 110 mil euros por concerto (são quatro), perfazendo um total de 440 mil euros". O apoio é justificado com o facto da empresa colocar Coimbra "na rota dos grandes eventos mundiais". Esperam-se cerca de 50 mil pessoas por espectáculo, pelo que passarão pela cidade um total de 200 mil pessoas nas quatro datas o que segundo a autarquia ajuda os ramos "da hotelaria e da restauração, com evidentes proveitos financeiros".
O que é facto é que, a 26 de agosto de 2022, um dia depois da confirmação das datas dos concertos no Estádio Cidade de Coimbra, "a capacidade das unidades de alojamento" em todo o concelho "estava esgotada".
Nas redes sociais o apoio dado à empresa de espectáculos, que já trouxe a Portugal centenas de artistas internacionais, está a ser mal visto, numa fase em que no distrito se luta contra o aumento do preço das casas e dos bens de primeira e segunda necessidade, garantem muitos comentadores. Dos 65 comentários presentes na notícia divulgada pelo jornal Expresso mais de 70 por cento é contra esta ajuda que dizem que devia ser dada antes aos munícipes.
