A tragédia tomou recentemente conta da vida de Ana Moura, após o recente falecimento do irmão, Bruno Pereira, que não resistiu a um acidente fatal de moto, tendo inclusive publicado recentemente uma ‘story’ nas redes sociais, onde o homenageou, agradecendo o apoio dos fãs.
A fadista parece ter visto na triste ocasião um propulsor para a mudança e anunciou a quebra das ligações que mantinha com a sua editora, agência e outras parcerias.
"Após muita reflexão, sinto neste momento uma necessidade de mudança para seguir um novo caminho, que quero que seja mais direto entre mim e vocês, e onde todos possam participar diretamente em todos os aspetos da minha carreira", não deixando de agradecer a todas as pessoas que a ajudaram no percurso, avaliando-se como sortuda por "ter tido estes excelentes profissionais e amigos", caracterizando-os de "gente excecional, infatigável e competente."
Para colocar esta ideia em prática, a fadista de 41 anos diz em comunicado que quer inovar na área da tecnologia, "partilhando aspetos do processo criativo" numa relação direta com o público, através das redes e dos NFT (non-fungible tokens ) que, explica a artista, é "um novo conceito de valorização do trabalho dos artistas, através da tecnologia blockchain"; esta ideia, ligada à criptomoeda Ethereum, tem tido um aumento significativo de popularidade, tratando-se de uma sequência imutável que assegura a autenticidade de um dado objeto ou conceito, valorizando-o pela limitada oferta e que pode ser utilizado em vários setores, como a música, o desporto ou até a arte digital.
A estreia da nova ‘pele’ de Ana Moura ficou marcada para dia 30 de abril, com o lançamento de ‘Andorinhas’, o primeiro avanço para o próximo álbum.
