Rodrigo Escórcio, de 22 anos de idade, foi o primeiro a ser expulso pelos portugueses do 'Big Brother', na TVI. Sai do reality show de Cristina Ferreira sem ter tido a oportunidade de se dar a conhecer. "Não cheguei a gravar a 'Curva da Vida'. A minha história é que, desde os 4 anos, estou ligado ao futebol. Os meus pais separaram-se, tive de cuidar do meu irmão e de crescer rápido. Comecei a trabalhar aos 18 e tive dificuldades com os estudos. Nunca fui um aluno de excelência", reconhece o madeirense que sonhou ser futebolista mas agora vai lutar para ser psicólogo, explicando as razões: "Muitas vezes, desmotivado, faltava às aulas. A adolescência foi o momento mais difícil da minha vida."
Rodrigo Escórcio deixa o 'Big Brother' "com um sentimento de revolta, porque poderia ter dado mais ao jogo", e defende que esta edição "tem dos concorrentes mais fortes, com variedade de personalidades", sendo um local para "lutas de egos". Menos de 24 horas após a sua expulsão, o madeirense acredita que se tivesse discutido ou argumentado mais teria tido outras hipóteses no reality show da estação de Queluz de Baixo. "A minha saída foi uma injustiça, mas saio de cabeça erguida."
O ex-concorrente regressa agora à Madeira, onde pensa viver e estudar. "Vou voltar. Tenho uma paixão pela minha ilha, que é o meu aconchego, a minha casa. Não me vejo fora dela", garante, ao contrário do que fez o seu ídolo de sempre: Cristiano Ronaldo. "Nunca o conheci pessoalmente, gostava imenso. É uma pessoa com quem qualquer ser humano gostava de se sentar. É um exemplo e, para mim, a pessoa mais influente do mundo. Vai ser sempre uma referência, seja ao nível de desporto, seja a nível pessoal. Tudo o que alcançou é espetacular!"
Dois madeirenses, um encontro no continente. Rodrigo Escórcio não conhecia Bernardo Sousa nestas andanças do 'Big Brother', mas está rendido ao seu conterrâneo: "Só o conhecia dos rallies. É uma pessoa espetacular, um excelente ser humano. Boa gente. Foi impecável para mim."
