O funeral do ex-ministro, antigo presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas e fundador do CDS, Diogo Freitas do Amaral, realizou-se este sábado no cemitério da Guia, em Cascais, numa cerimónia com honras militares.
O cortejo fúnebre saiu do Mosteiro dos Jerónimos pelas 13h00, depois da realização de uma missa de Corpo Presente, celebrada pelo bispo auxiliar de Lisboa, D. Joaquim Mendes. A chegada do féretro ao cemitério da Guia foi recebida por uma guarda de honra, acompanhada por salvas de artilharia. Foi tocada uma marcha fúnebre e prestadas honras militares.
No final da cerimónia, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa – que cancelou a viagem ao Vaticano para prestar homenagem ao "amigo pessoal de meio século" –, entregou a Bandeira Nacional à víuva, Maria José Salgado Sarmento de Matos, e família de Freitas do Amaral, que morreu na quinta-feira, aos 78 anos de idade.
Foram muitas as individualidades políticas presentes nas exéquias a Freitas do Amaral. O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o primeiro-ministro, António Costa, o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, os antigos Presidentes da República, Aníbal Cavaco Silva e António Ramalho Eanes, bem como a presidente do CDS, Assunção Cristas, e Pedro Santana Lopes.
Destaque ainda para a presença do ex-banqueiro, Ricardo Salgado, antigo presidente do BES, que marcou presença no cemitério da Guia, em Cascais, acompanhado da mulher, Maria João Salgado.
O Governo decretou luto nacional para este sábado, 5 de outubro, dia do funeral de Diogo Freitas do Amaral.
