Tânia Ribas de Oliveira esteve no programa 'Conta-Me' da TVI e, em conversa com Manuel Luís Goucha, recordou um periodo difícil da sua vida, com a morte do avô materno.
"Faleceu de cancro do pulmão", recordou. "Lembro-me que me telefonava todos os dias antes disso. Ele tinha sido professor de português e às vezes era para me corrigir. Dizia: 'olha disseste tão em vez de estão'. Era muito giro", recordou com carinho.
Há 6 anos, a doença acabou por roubá-lo à neta. Tânia continua a sentir um carinho muito grande pelo avô que, garante a apresentadora, apesar de sofrer com cancro do pulmão, tem a certeza que uma das últimas coisas que fez "foi ir à casa de banho fumar um cigarrinho", quando estava no hospital. Infelizmente o cancro acabaria por ser fatal. "Até partir, ele inspirou-me sempre muito", frisou a apresentadora.
Na altura da morte do avô, Tânia Ribas de Oliveira não conseguiu trabalhar durante cinco dias. "Não tinha força anímica", justifica. O velório foi muito duro para a apresentadora. Tinha percebido que a avó, doente com Alzheimer, não estava bem. "Ela não sabia quem estava no caixão. Tanto que me disse: 'telefona ao teu avô que ele está atrasado para o velório deste senhor'. Foi horrível aquele momento", recorda com emoção.
Apesar de dizer que "a saudade é uma companhia", a estrela da RTP confessa que já não chora pelos que perdeu. Hoje, associa o avô "a uma borboleta branca". "Ninguém enxota uma borboleta, que é bonita... é isso que ele me lembra", revela com saudade.
