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Coronavírus

Grávida, ex 'Casados à Primeira Vista' mostra como ficou com os pulmões após ter estado internada com covid 19

Marta Rangel esteve infetada com coronavírus e perdeu grande parte da capacidade de respirar. A antiga jornalista, que está grávida, mostra consequências da infeção.
19 de janeiro de 2021 às 11:14
A carregar o vídeo ...

Marta Rangel, que participou no 'Casados à Primeira Vista' da SIC, esteve infetada com coronavírus e teve mesmo de ser internada por causa da gravidade dos sintomas. A antiga jornalista, que está grávida, ficou com mazelas nos pulmões.

Agora, mostra como ficaram os seus pulmões e as dificuldades que tem em respirar. O vídeo pode ser impressionante para muitos, mas é um alerta para as mazelas que alguns doentes sofrem por causa da infeção.

Neste video, partilho um pouco da m/Fisioterapia Respiratória. Faço exercícios 4 vezes/dia, 10 inspirações de cada vez. Com sorte, os pulmões poderão regressar ao "normal" em 6 meses/1 ano. Segundo o médico de Reabilitação Respiratória, para a m/idade, altura e peso, eu deveria ter uma capacidade respiratória de 3000 ml, em condições normais, e 3500 em esforço. Neste momento, estou a fazer exercícios para atingir os mil litros e comecei nos 750. Partilho este testemunho para alertar, mais uma vez, para a gravidade e consequências da Covid: não é uma gripe, não atinge só os mais velhos e vulneráveis nem as pessoas com problemas de saúde", começou por dizer, na legenda do vídeo.

"Eu tenho 39 anos, sempre fui saudável, nunca tive problemas de pulmões (nem asma),não tinha qq factor de risco e, mesmo assim, tive sintomas graves e estive internada de 27/11 a 05/12 no HSFX, 3 dias nos cuidados intensivos.Qndo cheguei a casa, ir da sala à casa-de-banho - 5 ou 6 metros - deixava-me mto cansada. Tarefas como tomar banho ou fazer a cama deixavam-me exausta.Tive alta há cerca de 1 mês e meio e sinto-me melhor", acrescentou.

"Antes de ter Covid, fazia treinos com PT 1 a 2 vezes/semana e caminhadas de 7km, às vezes, 14km. Agora, fico exausta com uma volta ao quarteirão para passear a Sunny. Para todas as pessoas que estão mais focadas nas excepções do que na regra - ficar em casa; para todas as que arranjam todo o tipo de justificações para sair, peço: por favor, ouçam os profissionais de saúde. Eu estive internada quando existiam menos casos. Fui muito bem tratada. Nesta altura, tinham tempo para perguntar-me como eu estava - o q é mto importante qndo estamos isolados. Não queiram saber o q é estar nos cuidados intensivos e aperceberem-se de pessoas que morreram. Não queiram saber o q é estar sempre a ouvir máquinas a apitar c/os nossos sinais vitais. Não queiram saber o q é ouvir uma máquina disparar e questionarem-se o q terá acontecido. Não queiram saber o q é estar sem ver a família, os amigos e passar-vos pela cabeça que, se calhar, não vão sair dali.Protejam-se por vocês, pelos outros, por todos os profissionais de saúde que dão a vida por nós", rematou.

"Eu tenho 39 anos, sempre fui saudável, nunca tive problemas de pulmões (nem asma),não tinha qq factor de risco e, mesmo assim, tive sintomas graves e estive internada de 27/11 a 05/12 no HSFX, 3 dias nos cuidados intensivos.Qndo cheguei a casa, ir da sala à casa-de-banho - 5 ou 6 metros - deixava-me mto cansada. Tarefas como tomar banho ou fazer a cama deixavam-me exausta.Tive alta há cerca de 1 mês e meio e sinto-me melhor", acrescentou.

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