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sofrimento

José Carlos Malato faz reflexão sombria: "Quando chegar a minha vez deixem-me ir sossegado"

Apresentador da RTP fala da morte. José Carlos Malato deixa já um pedido para que se cumpra o seu destino como ele quer.
28 de novembro de 2022 às 11:34
josé carlos malato
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José Carlos Malato ficou impressionado com a reportagem da SIC, transmitida no ‘Jornal da Noite’, acerca de cadáveres não reclamados em Portugal, no total foram 421 desde 2021 – apenas em Lisboa, durante 2022, foram 188. O apresentador  da RTP recorreu às redes sociais para deixar uma reflexão acerca deste tema.

"Fiquei a pensar na reportagem da SIC sobre o aumento de corpos que ninguém reclama e dos funerais onde ninguém vai. Ao contrário do que muitos pensam e desejam, acredito que a morte, por oposição ao nascimento, é um acto profundamente solitário", começou por escrever o apresentador de 58 anos no seu Instagram.

"As pessoas que ficam ali a carpir o quase-defunto - ainda que o amem - só atrapalham. Querem à força manter o corpo vivo, amarrar a alma a um receptáculo caduco. É como quem empurra um carro com o motor gripado pela ladeira abaixo na esperança que ele pegue", continuou.

"É preciso deixar morrer. Por muito que custe a quem cá fica e eu sou um deles. Quando chegar a minha vez deixem-me ir sossegado. Muito diferente do que vi na SIC. O que é triste é ninguém reclamar o cadáver. O que é verdadeiramente triste é ninguém querer o ‘cadáver’ quando ainda estamos bem vivos!", rematou o comunicador da RTP.

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