
A mãe de Beatriz Lebre, a jovem que foi assassinada pelo colega, com quem manteria um romance secreto, na versão do Ministério Público, de acordo com mensagens que descobriu no telemóvel da estudante assassinada no dia 22 de maio, não quer que se diga que a filha namorava com Rúben Couto, que está preso depois de ter sido acusado de ter sido o autor.
Recorde-se que Rúben confessou o crime, depois de ser interrogado pela Polícia Judiciária.
Em declarações ao programa de Fátima Lopes na TVI, Paula Lebre desmente essa versão e garante que a filha não namorava com o colega que a assassinou.
"Não tenho visto televisão nestes dias, por isso, não sei se é verdade. Mas se as notícias sobre a morte da minha filha indicam o assassino como namorado é notícia falsa. O Rúben era colega de faculdade que, tal como os outros colegas, formavam grupos de trabalho em algumas cadeiras. A ligação entre Ruben e Beatriz era tão próxima quanto era a dele com as outras colegas do trabalho de grupo. Por favor, nunca digam que era namorado da minha filha. Isso era o que ele queria e foi essa negação que o fez matar. Referi-lo como namorado é dar-lhe uma vitória que ele não merece", escreveu numa mensagem trocada com a produção de 'A Tarde é Sua".
"Agradeço a atenção que têm dado ao insólito e injustificada morte da minha princesa. Já que teve de morrer, morreu de uma forma que permitiu ao mundo conhecer que este tesouro humano existiu e marcou momentos felizes de pessoas boas como ela. O mundo não se resume a Rubens, há muitas Beatrizes, há maldade, é verdade, mas também há muita beleza e, agora, todos ficaram a saber que perderam um pedaço do que existe de belo no mundo."
A mãe de Beatriz reconhece que foi importante as autoridades terem encontrado o corpo, depois de buscas no local onde Rúben dizia ter deixado o corpo, depois de ter agredido brutalmente a colega até à morte com várias bastonadas na cara.
"Agora que descansei um pouco, posso acrescentar que a Beatriz ainda não tinha os 23 anos. Completaria os 23 no proximo dia 7 de junho. Ainda tinha 22", diz Paula Lebre.