Marta Cardoso, 47 anos de idade, e Marco Borges formaram um dos casais que saíram do primeiro 'Big Brother' português, em 2000. Depois de se terem apaixonado dentro da casa mais vigiada do País, casaram e tiveram um filho, Marco, atualmente com 22 anos. Mas a história de amor não durou para sempre e acabaram por separar-se ao fim de oito anos de casamento.
Ficou a amizade e as memórias desse período pioneiro da televisão nacional em que tudo era novidade. Entrar num reality show era abraçar o desconhecido. Durante meses fechados dentro de uma casa sem qualquer contacto com o exterior e sem ter qualquer noção do que se passava cá fora, e de como Portugal seguia cada momento deste grupo de completos desconhecidos – Zé Maria e companhia – que havia de marcar a história do audiovisual.
Enquanto Marco Borges seguiu a carreira militar e vive atualmente em Angola com uma nova família, Marta Cardoso acabou por fazer vida na televisão – a par de outras atividades, nomeadamente na área do imobiliário – e quase sempre ligada aos reality shows da TVI. Faz parte do painel de apresentadores dos 'Extra' da TVI, onde se mantém na mais recente edição da 'Casa dos Segredos'.
Em entrevista à 'Nova Gente', Marta fez uma viagem no tempo e regressou à época extraordinária do primeiro 'Big Brother' e a um momento que acabou por marcar o programa... e a televisão não voltaria a ser a mesma. Foi a primeira vez que as câmaras transmitiram em direto alguém a ter relações sexuais.
"Não tínhamos a noção que era [filmado] em todo o lado. Eu quando vi a câmara de infravermelhos a filmar-me a mim e ao Marco fiquei estarrecida", recorda Marta. "Estava escuro e só conseguia viver e sentir o momento, mas as pessoas cá fora viam nitidamente e para mim foi um choque. Tive muito tempo sem conseguir olhar para as imagens, porque tinha vergonha", confessa sobre esse momento embaraçoso.
Há uns anos, numa outra entrevista, Marta Cardoso já tinha confessado como essa ligação sexual com Marco tinha afetado a sua família. "Não sou uma pessoa muito envergonhada. Sou 'super' prática, mas sou eu. Os meus pais não são assim. Aquilo que estava a acontecer ali que podia ter acontecido num verão louco num sítio qualquer, ali estava à vista dos meus pais. Não era uma coisa agradável, ninguém quer pensar nisso", recordou.
