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Drama

O passado dramático de Sérgio Conceição: mortes, pobreza e muitas desilusões

O treinador do FC Porto desvenda que foi a fé em Deus que o salvou. A perda dos pais e as origens humildades deixaram marcas na sua vida. A FLASH! conta-lhe toda a história do antigo internacional português, relatada na primeira pessoa.
24 de agosto de 2019 às 15:07
Sérgio Conceição, FCP
Sérgio Conceição, FCP
Sérgio Conceição, FCP
Sérgio Conceição, FCP
Sérgio Conceição, FCP
Sérgio Conceição, FCP
Sérgio Conceição, FCP
Sérgio Conceição, FCP
Sérgio Conceição, FCP
Sérgio Conceição, FCP
Sérgio Conceição, FCP
Sérgio Conceição, FCP
Sérgio Conceição, FCP

Muitos do que os vêem na televisão, classificam-no como "arrogante" mas quem bem o conhece diz que é "um doce de pessoa". Durante a sua carreira como jogador, e agora como treinador, Sérgio Conceição, criou muitas inimizades no mundo do futebol. Mas, afinal, o que esconde o treinador do FC Porto por detrás desta faceta de durão?

Marcado por um passado de dor, o técnico dos dragões não esquece tudo aquilo que viveu antes de se tornar uma estrela no futebol português e internacional. Desde as mortes dos pais, quando tinha apenas 16 e 18 anos, às dificuldades financeiras. O que o salvou? A fé. É um homem que depositou toda a sua confiança em Deus e que "se sente preenchido". 

ORFÃO NA ADOLESCÊNCIA 

"Tive uma infância difícil." Foi assim  que Sérgio Conceição começou por falar do seu percurso de vida à FLASH!, em 2016. Com apenas 16 anos, o treinador da equipa da Invicta perdeu o pai, num trágico acidente de mota, um dia depois do ex-futebolista ter vestido pela primeira vez a camisola do FC Porto como jogador. Dois anos depois, faleceu a mãe. 

"Perdi os meus pais muito jovem. Tinha 16 anos quando perdi o meu pai e 18 quando perdi a minha mãe. Foi um golpe duro, porque sou de famílias muito humildes e foi difícil", relembra. E continua: "Era como todos os jovens adolescentes, cheio de sonhos e toda essa dificuldade fez com que me revoltasse com a própria vida. Não foi um momento nada fácil."

Foi com saudade e amor que o antigo internacional português memoriza os seus progenitores. "Éramos oito irmãos e não era nada fácil. Eram pessoas bastante humildes, que trabalhavam para sustentar uma família numerosa. Houve momentos muito complicados."

Na fase mais difícil da sua vida, Sérgio confessa que foi a fé em Deus que o salvou e que não o deixou cair num abismo: "Sou crente. A religião, para mim, foi extremamente importante naquilo que foi o meu equilíbrio, o meu crescimento e tudo aquilo que foi a educação dos meus pais, à maneira deles."

A ARROGÂNCIA E A AMBIÇÃO

Sérgio Conceição desvaloriza qualquer crítica que lhe seja feita e justifica, mais uma vez, esta sua forma de estar, com o seu passado e com o perfeccionismo que tem com a sua vida profissional: "O meu carácter foi formatado e ganhando forma com todas as dificuldades que passei. A maior parte das pessoas só me conhece da imagem que tem do Sérgio Conceição como jogador e, agora, como treinador, e não é bem aquela que sou e aquilo que vivo no meu dia-a-dia com a minha família e com os meus amigos."

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