
A entrada de Paulo Sousa na nova edição do ‘Big Brother’ gerou algum burburinho, dado o concorrente de 48 anos ser agente da Polícia de Segurança Pública, tendo estado 24 anos no Corpo de Intervenção e, mais recentemente, integrado numa Unidade Especial.
Na gala inaugural deste domingo, o namorado da cantora Rita Catita, do grupo Bombocas, explicou ter pedido uma licença sem vencimento com a justificação de "motivos pessoais", frisando que não há obrigação de avançar uma motivação específica.
Dadao o mediatismo que este pormenor espoletou, a PSP lançou nesta segunda-feira um comunicado à imprensa, esclarecendo a situação atual de Paulo Sousa: "Relativamente à notícia, amplamente difundida pelos órgãos de comunicação social, de que um polícia da Polícia de Segurança Pública (PSP) é concorrente no programa televisivo ‘Big Brother’, transmitido pela TVI, a PSP esclarece o seguinte: O agente principal Paulo Sousa, pertencente ao efetivo da Unidade Especial de Polícia, encontra-se na situação de licença sem remuneração de curta duração, pelo período de 360 dias, desde o dia 4 de setembro de 2023".
"Deste modo, o polícia em questão não se encontra no ativo, não estando a desempenhar quaisquer funções de cariz operacional ou administrativo", refere a força policial, salientando que os polícias nesta situação "ficam privados do uso de uniformes, distintivos e insígnias da PSP e devem, até à data de início da licença, entregar todo o armamento e equipamento que tenham na sua posse, bem como documento de identificação e carteira de identificação policial".
A comunicação da PSP surge na sequência de declarações do presidente do Sindicato dos Profissionais da Polícia, Paulo Macedo, ao site ‘Magg’, nas quais indica que "há uma grande quantidade de polícias que neste momento tentam sair da polícia para outros trabalhos e para outras situações", entre as quais a entrada em formatos desta índole, apontando os baixos vencimentos e o decréscimo de atratividade da profissão como razões.