Morreu esta terça-feira, 2 de dezembro, a jornalista e analista política. Constança Cunha e Sá tinha apenas 67 anos. A mulher que ficou conhecida pela sua carreira bem sucedida em jornais e na televisão, nasceu no dia 23 de agosto de 1958, em Lisboa, como filha de Maria Teresa Cunha e Sá e Júlio Mário Cunha e Sá.
“Tinha excelentes notas a Matemática, a Física, a Português e a Filosofia quando andava no liceu. Era mediana a línguas”, lembrou a propria Constança Cunha e Sá numa entrevista á revista 'Notícias TV' do 'Diário de Notícias'. Nessa mesma entrevista revelou: “Aos 15 anos, quis seguir Matemática, mas acabei por ir para Letras. Lembro-me de que vivi uma fase de grande indecisão porque não sabia se haveria de seguir História ou Filosofia. A verdade é que nunca tive perspetivas da profissão que queria seguir.” Formar-se-ia em Filosofia pela Universidade Católica de Lisboa.
Curso que a levou a dar aulas de Filosofia a alunos do ensino secundária: “Não sonhava ser professora. Fui parar ao ensino por mero acaso, fi-lo porque o meu curso me encaminhou para ali… Dei aulas durante quase três anos e gostei muito. Lecionei no Pedro Nunes e em outros liceus”, recordou Constança que viria depois a ganhar a vida e a fazer nome como jornalista e analista política.
“Fui atirada aos leões! Vi-me completamente aflita (risos). Não conhecia colegas, conhecia algumas figuras da política de as ver na televisão… Mas se pudesse ler esse texto que escrevi, acho que não me envergonharia”, disse sobre o início da sua carreira jornalista, quando tinha 29 anos. Fez parte da primeira geração da revista Sábado, então dirigida por Joaquim Letria.
A acutilância e o sarcasmo sempre foram as características que lhe foram apontadas como jornalista e analista. Constança Cunha e Sá morreu de doença prolongada.
