William Carvalho negou esta terça-feira, 6, ter cometido qualquer ato de violência sexual contra a mulher que o acusa de a ter forçado a fazer sexo oral.
"As acusações de que sou alvo são totalmente falsas. Considero qualquer tipo de violência contra mulheres, nomeadamente a sexual, um crime execrável, completamente oposto àquilo que sou e em que acredito", escreveu o internacional português num comunicado nas Instastories.
"Tenho muito respeito pelas mulheres, estando, inclusive, ativamente ligado a várias causas que promovem a igualdade de género. Não vou alimentar o espetáculo mediático montado por quem se quer promover à minha custa. Estou de consciência tranquila, tenho colaborado com as autoridades competentes e, felizmente, tenho a capacidade de provar a absoluta falta de fundamento destas acusações", finalizou.
O comunicado foi divulgado pouco depois de William Carvalho se apresentar num tribunal em Sevilha para responder sobre a acusação de crime sexual. À juíza, o jogador admitiu ter tido relações sexuais com a mulher não uma, mas duas vezes – em Ibiza, onde a mulher reside, e em Sevilha, garantindo que ambos os encontros foram consensuais.
O jogador do Bétis saiu do tribunal sem qualquer medida de coação, e sem a obrigação de entregar o passaporte.
O jornal 'Okdiario' informou esta segunda-feira, 5, que William Carvalho estava a ser investigado pelas autoridades espanholas devido às suspeitas de ter drogado uma mulher e agredido sexualmente a mesma num quarto de hotel em Sevilha, em agosto de 2023.
O jogador terá convidado a alegada vítima para sua casa em Ibiza, mas esta ter-se-á deslocado até ao aeroporto de Sevilha, tendo posteriormente encontrado-se com o futebolista num restaurante naquela cidade espanhola. Terminado o jantar, os dois deslocaram-se para uma discoteca nas imediações. Na manhã seguinte, a alegada vítima diz ter acordado com sinais de violência no seu corpo num hotel em Sevilha, sem saber ao certo o que tinha acontecido.
Ainda assim, segundo a denúncia feita à Unidade de Atenção à Família e à Mulher (UFAM), a alegada vítima diz que William Carvalho a "agarrou com força pelo pescoço e a obrigou a fazer uma felação [n.d.r. sexo oral]", recordando-se "perfeitamente da imagem de William sobre ela na cama".
